"Conhecendo o moreno"

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Kioku on:

Era mais um dia trabalhando, por minha sorte, o bar estava vazio, eu não tava muito afim de trabalhar hoje. Eu estava sentada na bancada ao lado de uma colega de trabalho.

Colega: que dia bom, né? Sem ninguém pra atender, só ficar curtindo o bar vazio.

Eu: uhum

Colega: eu vou lá ver como tá na cozinha, vê sê não vai embora!

Apenas ignorei, e continuei a olhar a porta, vendo se chegava alguém ou não.
Pela minha sorte, alguém chegou, mas ele estava acompanhado por um urso, com uma roupa laranja. Fui atende-los, pois não quero perde meu emprego, óbvio.

Eu: boa tarde, o que o senhor, e o bicho ali querem?

Xxx: eu vou querer um saquê, e o urso ali, quer um prato de arroz.

Eu: ok, já trago o pedido.

Cheguei na janela dos pedidos e coloquei o pedido do homem, voltei ao balcão, e minha colega estava lá me esperando.

Colega: finalmente alguém, né?

Eu: nossa que legal isso. - disse com um tom de irônia.

O homem me chama lá pra mesa de novo, e minha colega ficou toda caidinha.

Colega: que homem, hein? Vai lá, vai que ele quer algo?

Eu: ele é só um cliente.

Me aproximei de sua mesa, e ele logo olhou pra mim.

Xxx: essa cicatriz sua, me chamou muito a atenção, queria saber como a conseguiu.

Eu: olha senhor, me chamou para perguntar isso?

Xxx: eu sou médico, gostaria de saber, se quiser eu posso dar um jeito nisso.

Xxx: o capitão é um bom médico!

Eu olhei pro urso, um pouco surpresa, mas não demonstrei muito.

Eu: se quer mesmo saber... - me sentei em uma cadeira a sua frente - é uma história meio complicada, mas resumindo tudo, foi meu pai, ele jogou água fervendo em mim, e um vaso de plantas. - dizia apontando para o meu rosto - agora posso ir?

Xxx: pode.

Voltei ao balcão, e minha colega já estava me perguntando o que ele queria.

Colega: eai miga, o que ele queria?

Eu: primeiro: não somos amigas. Segundo: ele queria saber da minha cicatriz.

Colega: nossa, é que a gente trabalha juntas a tantos an - eu a interrompi.

Eu: não é porque trabalhamos juntas a anos, que eu vou ser sua amiga.

Colega: ok... Me desculpa. - disse num tom meio triste.

Fiquei esperando o pedido do homem ficar pronto, parecia que não acabava, mas acabou.
Peguei o saquê, e o arroz, coloquei na bandeja, e fui à mesa dele.

Coloquei as coisas em cima da mesa, e voltei. Eu estava tão entendiada que só queria ir embora, mas algo finalmente chamou minha atenção, um homem com uma arma tinha entrando no bar.

Xxx: ei moçinha, passa tudo que tem aí! - disse apontando a arma pra mim.

Eu: não.

Xxx: como é que é?

Eu: tá surdo? Eu disse não.

Colega: Kioku, dá logo o dinheiro pra ele! - disse com as mãos levantadas.

Um amor não correspondido Onde histórias criam vida. Descubra agora