Law on:
Nós ficamos assim por mais um tempo, até ela se acalmar.
Kioku: m-me desculpa...
Eu: não é sua culpa. Essas coisas acontecem. Um dia, todos nós partiremos.
Kioku permaneceu calada, ela se desfez do abraço e olhou para mim.
Ela não falou nada, só esticou o pulso e me mostrou. Estava todo cortado, alguns cortes ainda pingavam sangue.
Eu: Kioku...
Kioku: foi mal tá! Eu... Eu não sei mais o que fazer, nada faz sentido!
Eu não digo uma palavra. Estava em estado de choque, Kioku não havia apenas tentado se matar de fome, mas também cortou seu pulso. Eu a trouxe para o mar, para tentar fazer ela ser feliz, mas eu acho que eu estava fazendo o contrário...
Eu apenas pego em sua mão, e começo a leva-la para meu quarto. Alguns de meus companheiros estavam no corredor, viam Kioku passando, e se sentiam aliviados.
Logo que cheguei em meu quarto. Peguei ataduras e começei a coloca-las no braço de Kioku.
Kioku: Law...
Eu: diga.
Kioku: por que você se importa tanto comigo?
Eu: você quer realmente saber o motivo?
Kioku: sim
Eu: ok... É porque eu... Eu gosto de você, tá legal? Desde o dia que eu te conheci, eu botei na cabeça que você deveria vir comigo.
Ela ficou calada perplexa.
Eu: logo que te conheci, soube que você era a pessoa perfeita pra mim. E toda vez que te vejo angustiada, eu me sinto o ser mais inútil que existe! - disse com a cabeça baixa.
Kioku: eu também gosto de você. - Kioku dizia calmamente.
Eu a encaro surpreso. Ela realmente sentia o mesmo que eu?
Kioku: por um tempo eu me recusei a acreditar que estava gostando de você. Mas... Agora eu tenho certeza do que sinto por você.
Kioku on:
Eu estava me sentindo triste por deixar Law tão preucupado esses últimos dias. Mas como? Como superar? Esse com certeza foi um trauma inapagavel.
Eu: eu vou voltar pro quarto. - disse enquanto me levantava.
Law: mas de jeito nenhum! - Law rapidamente se levanta e pega em meu pulso. - não posso deixa-la sozinha por dias de novo.
Eu: não precisa se preocupar.
Law: como não me preocupar? Você fica dias sem comer, e quer que eu não me preocupe?
Eu: eu tô bem!
Law: você não tá bem! Seu pulso está todo cortado, e está sem nutrientes no corpo. Como estar bem?
Eu: quer saber Law. Cuida de mim, pode fazer o que quiser comigo!
Law: tem certeza? - disse em um tom meio diferente.
Eu: absoluta! - quando falei e estiquei meu braço. Não me perguntem o porque.
Mas ai, Law se aproxima de mim, fazendo as pontas de nossos narizes se encostarem.
Law: eu posso?
Eu: como eu disse.Faça o que quiser.
Então Law pega em minha cintura me puxando para mais perto dele, fazendo nossos lábios se encostarem, assim começando um beijo calmo.
Era uma sensação muito boa, algo quase que inexplicável, minha borboleta na barriga finalmente tinha despertado.
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Um amor não correspondido
FanfictionKioku Atama, teve uma infância, digamos que complicada, perdeu sua mãe muito cedo. Após ser expulsa de casa, com apenas 7 anos, ficou vagando por uma floresta, até uma família acolher ela, muitos anos foram se passando, e ela se apaixonou por seu am...