É sobre essa exposição ao ridículo,
Sobre escrever pouco e sentir muito
Usar as palavras como se fossem um veiculo
Sendo transparecer o eu o verdadeiro intuito.Elas são como uma quente brisa
Que com o inverno, aquece
Não dá uma dica precisa
Mas contra o inesperado, protege.Trazem uma sensação familiar
De quem sempre teve seu lugar
Por isso devemos nos conciliar
Para nossas expectativas não quebrar.As palavras expressam uma luta para sobreviver
Em um lugar onde o sofrimento reside
Sendo a batalha interna um dever
E a dor algo que simplesmente coincide.Com mágoa que permanece
Há a cicatriz que eterniza
Com isso a palavra se enobrece
Sendo o meio que ela se agoniza.Por fim é com a experiência que se procede
Tendo a escrita como principal caminho
O sentimento então se excede
E trata-se todo poema com o maior carinho.

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Poderia, eu, voar?
PoesíaCom todos os acontecimentos em minha vida, descobri meu refúgio na escrita. Como poderia eu, uma simples jovem de 15 anos, vivenciar tantas coisas? Espero que isso ajude vocês que estão tão perdidos quanto eu nesse lugar cruel em que vivemos.