The Lies We Tell Our Children ( Tradução )

Capítulo 6 : Lições e Planos de Viagem

Treinar para derrotar o Lorde das Trevas com Remus John Lupin deve ter sido a experiência mais estranha da vida — reconhecidamente curta — de Draco Malfoy.

Remus — como ele insistia em ser chamado — era paciente e gentil. Isso não surpreendeu Draco — o lobisomem era praticamente o mesmo quando ele o conhecia como um professor educado. O que o surpreendeu foi o quão desonesto o homem mais velho podia ser. Ele tinha uma inteligência afiada que ele estava mais do que disposto a empregar sempre que algum deles dissesse algo particularmente obscuro, e sua absoluta irreverência pela lei era um tanto chocante vindo de alguém que uma vez tirou pontos de casa de Draco depois de ouvi-lo dizer a palavra " sacana” muito alto. 

— Eles reforçaram a segurança no Ministério depois do incidente em seu quinto ano — Lupin explicou a eles no terceiro dia durante o café da manhã — os Inomináveis ​​são todos ex-corvinais esnobes que eram da escola, então é o mesmo tipo de bobagem que sempre tornou sua sala comunal a mais fácil de resolver, enigmas e quebra-cabeças que eles acham que ninguém mais poderia ser inteligente o suficiente para desvendar.

Os olhos de Draco encontraram os de Weasley do outro lado da mesa, grato por ele também parecer estar pasmo ao ouvir um professor aposentado falando sobre travessuras dignas de expulsão como se fossem um passatempos regulares. 

— O maior problema, é claro, será nos trancarmos na sala do tempo, por tempo suficiente para transfigurar um dos vira-tempos em algo que pode conter vinte anos de areia do tempo e depois sair novamente.

— Esperamos que Dobby nos ajude com a extração depois.

— Três pessoas é demais para um elfo enfrentar sozinho, Harry.

— Remus, você não pode querer vir conosco.

— Harry, a partir do momento em que Hermione e Draco pousarem no passado, tudo sobre nossa realidade atual pode mudar. Esteja eu com você no Departamento de Mistérios ou sentado aqui terminando meu chá da tarde, é provável que eu desapareça no momento em que eles mudarem o passado. Nossa estratégia de saída, na verdade qualquer estratégia de saída, provavelmente será indiscutível. Se vamos fazer isso, garantir que eles cheguem ao passado é a única coisa que importa.

— Mas você tem um filho a caminho... com certeza você não quer…

— É exatamente por isso que eu preciso fazer isso, Harry! Como posso trazer uma criança para um mundo tão perigoso?

— Moony, eu sei que as coisas estão ruins, mas…

— Harry! — Remus disse bruscamente, fazendo Harry calar a boca pela primeira vez. Ele raramente perdia a paciência com qualquer um deles, muito menos com Potter, e Draco não pôde deixar de notar que, quando o fazia, havia algo quase de lobo no latido de sua voz. Parecendo ter notado o quão duro seu tom era, Remus demorou um segundo, respirando fundo e fechando os olhos âmbar por um momento antes de abri-los novamente e fixá-los com um olhar resignado.

— Você sabia que quando me formei em Hogwarts, eu era um dos oito Gryffindors no meu ano? Mary MacDonald, Marlene McKinnon, Dorcas Meadowes, Peter Pettigrew — Potter respirou fundo, seja com aquele nome ou sabendo quais seriam os próximos listados — Lily Evans, Tiago Potter… Sirius Black — A voz de Lupin falhou no último nome, seus olhos âmbar agora cheios de lágrimas não derramadas — Estão todos mortos. Cada um deles. Eu sou o último que resta. Do ano anterior, só restaram Kingsley e os Longbottoms, se é que se pode chamar de vivos Frank e Alice.

Draco sabia, é claro, o que sua tia Bella havia feito aos pais de Neville Longbottom. Ela gostava de recitar peça por peça para os Comensais da Morte na Mansão, seja como uma tática de intimidação ou porque ela realmente era distorcida o suficiente para achar a história divertida. Provavelmente ambos. Pelo olhar aflito que cruzou os três rostos de seus companheiros, parecia que o Trio Dourado também conhecia a história. Eles ficaram todos em silêncio enquanto Remus continuou.