𝐜𝐥𝐚𝐫𝐢𝐭𝐲 𝟐, e. pevensie (HIATUS)

𝐟𝐢𝐯𝐞

05. land-ho!

— TERRA A VISTA! — disse um dos tripulantes do barco.

— Devagar com esse leme! — ordenou Drinian.

— Sim, senhor. — alguns homens responderam.

Emma estava amando a experiência que vivenciava, era simplesmente mágico. Aquela água tão azul de arder os olhos, o céu tão azul quanto o mar e ainda por cima, uma energia, que não se cabia em palavras, vinda da tripulação do Peregrino da Alvorada. 

A tarde estava acabando, nem parecia que aqueles momentos no veículo fluvial ocorreram todos em um dia. Tanta coisa nova, tanta informação. 

Wood não era muito de socializar, geralmente ficava apenas com Edmundo e olhe lá! Porém, o sonho que teve a mudou completamente, o chamado que recebeu. Só esperava que tudo aquilo não fosse um sonho.

— As Ilhas Solitárias. O Porto Estreito. — listou Drinian, ele usava uma luneta, fazendo com que avistar as terras achadas fosse fácil. Nesse momento, Emma se mantinha ao lado de Edmundo, curiosa para saber mais. 

— Que estranho. Nenhuma bandeira de Nárnia... — Caspian comentou, passando o objeto que Drinian tinha lhe entregado para Pevensie. 

— Mas as Ilhas Solitárias sempre foram de Nárnia. — Emma e Edmundo falaram juntos, depois deram uma risadinha. Aquela risadinha de um típico adolescente com vergonha. O rapaz até baixou a luneta para olhar para a amiga.

— Parece meio suspeito, não? — indagou Wood. 

— Acho melhor a gente desembarcar. — Ed sugeriu. Caspian e Drinian se olharam. — Drinian?

— Me perdoe, Majestade, mas a cadeia de comando começa pelo Rei Caspian nesse navio. — respondeu o sub-comandante. 

Emma imediatamente segurou a mão de Edmundo, fazendo um leve carinho como forma de consolo. 

— Tudo bem... — disse Pevensie, um tanto frustrado. 

— Vamos usar os botes. — Caspian começou a explicar. — Drinian, pegue alguns homens e vá até a praia. 

— Sim. — concordou o careca.

— Tavros. — falou o telmarino. 

— Homens aos botes, baixem a vela e se preparem para jogar a âncora. — Tavros gritou.

[...]

— Ben? — chamou Edmundo enquanto batia na porta do quarto, que também seria dele. — Você tá aí?

— Sim? — Kirke respondeu. — Aconteceu alguma coisa?

— É... então.

— Entra logo, fecha porta e fala! — ordenou Ben.

Pevensie entrou e fechou a porta. 

— Você já gostou de alguém? — disse se sentando na cama de Collins.

— Já, por quê? Tem uma garota em mente, é? Eu conheço, por acaso?

— Cale a boca! Como foi? O que você sentiu?

— Me sentia bem. Eu ainda gosto dela, nos conhecemos no intercambio. Ela é incrível, me apoia em tudo que quero fazer, além de ser uma pessoa boa, carismática e engraçada. Gostar de alguém é maravilhoso, Ed. Mas se a pessoa pedir para você mudar o seu jeito, corre, ela não é a pessoa certa.

— Uau, não sabia que eu estava falando com William Shakespeare!

— Por isso eu não te falo as coisas!

— Tá, tá. Qual era o nome da menina? — perguntou Edmundo. 

— Annabeth Florence. 

— De onde ela é? 

— Ela é estadunidense. Me mostrou muitas coisas da cultura deles. 

— Como eu posso saber se eu gosto da pessoa romanticamente?

— Se você falar o nome, talvez eu posso ajudar. Será que começa com E?

Edmundo avançou em Ben para tampar sua boca com sua mão.

— CALE A BOCA!

— Meninos? — chamou Emma do outro lado da porta. — Vim avisar que já estamos nos preparando e quase prontos pra desembarcar.

— Nós já vamos Emy, você realmente vai? É, que... você não tem muita experiencia com essa parte de estar em Nárnia. — Pevensie coçou a cabeça. 

— Mas é claro que vou! Você não manda em mim, Edmundo. Fiquem prontos logo ou vou jogar vocês no mar! — ameaçou a menina saindo de perto da porta.

— Ah, Ben. Eu estraguei tudo!

— Fica calmo, tenho certeza que ela vai esquecer isso daqui a pouco. 

NOTES

você não leu errado, eu atualizei essa história!

nessa semana tentei atualizar, mas tava impossível as ideias não vinham e eu tava em semana de provas 

mas enquanto isso leiam minhas outras histórias ou releiam essa aqui

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