Capítulo 2

206 17 2
                                    

Me lancei para fora da barreira caindo na floresta correndo com todas as minhas forças saindo corte dos pesadelos me teletransportando em direção a montanha.

- Preciso entrar no castelo antes que eles me encontrem há essas horas Amren já deve ter percebido que a barreira foi rompida não posso perder tempo.

Fiz um feitiço para mudar a minha aparência.

Com base em minhas pesquisas proucurei dados de grã-féricos que poderiam está preso no castelo e finalmente poderia me infiltrar com a aparência de algum férico e eu descobri algo interessante.

Amarantha possui uma grã-férica chamada Seyla que é seu braço direito e é alguém de sua confiança. Então eu assumi forma da verdadeira férica e terei que proucura-lá para silencia-lá para sempre.

Entrei em túneis para chegar dentro de uma masmorra que tem acesso ao castelo, como braço direito daquela bruxa venenosa eu terei liberdade para entrar e sair do lugar aonde eu quiser.

Passo por dois guardas sem questionamento nenhum procuro entre os cômodos algum requisito do cheiro do meu irmão, eu preciso vê-lo, abraçá-lo, ver com os meus próprios olhos se ele está  bem. Mantenho meus sentidos alertas para qualquer sinal dele.

- Ainda está de noite talvez ele esteje dormindo.

Quando senti o cheiro dele imediatamente também senti o cheiro de outro férico e era uma presença bastante feminina um fedor de sexo pairando pelo ar.

Escondi meu cheiro e por um momento eu esqueci como respirava e através da brecha da maçaneta eu vi o próprio horror a sensação de desespero me consumiu completamente, meu coração se quebrou em milhares de pedaços eu estava sufocando, meu sangue congelou, parecia que um meteoro tivesse caindo em cima da minha cabeça me esmagando por inteira.

Meu querido irmão sendo usado por aquela maldita como se fosse seu objeto de desejo. Eu desejei de todas as minhas forças acabar com aquilo naquela hora e naquele momento, mas eu tive que me conter para tirar o meu irmão em segurança o mais breve possível.

Corri para me esconder em alguns dos quartos desabando no chão entrando em estado de choque segurando o choro com a minha mente projetando aquele horror a todo momento.

- Eu não posso desabar agora, eu não posso. Se não tudo o que eu fiz durante todo esses anos terá sido em vão, eu preciso ser forte por ele e por toda a nossa cidade. Mas eu juro que eu mesma levarei aquele vadia ao tormento eterno e que nem suas súplicas e orações tirará ela do inferno que eu mesma a levarei.- Levanto esperando aquilo acabar para finalmente falar com ele.

Depois daquelas horas de tormento sem fim eu ouvi um barulho da porta se abrindo e com certeza era ela saindo. Respirei fundo e sai do cômodo que eu estava e me deparei com aquela porta que logo atrás estava meu irmão, a minha mente estava brigando para abrir aquela porta eu não sabia o que fazer e como iria consolá-lo?. Meu coração estava gritando de ódio por aquela que usou  e causou tanto mau ao meu irmão do jeito mais perverso possível.

Respirei fundo abrindo a maçaneta e vi ele de costas olhando para a janela. Imediatamente mudei a minha aparência verdadeira e o chamei.

- Rhysand?

Rhysand olhou para com escuridão em seus olhos.

- Ela não poderia está aqui, isso é uma ilusão- diz em choque.

- Bem... Pode acreditar, eu iria até o inferno para trazê-lo de volta para mim e para a nossa casa. - sorrio para ele correndo para os seus braços.

- Isso parece um sonho que tenho sonhado todas as noites desde que eu cheguei aqui - diz chorando em meus braços.

- Eu nunca deixaria você apodrecer neste lugar,  quando eu estava procurando você eu vi o que aquela asquerosa fez com você. - falo cuspindo ódio.

Rhysand fecha a cara com o semblante envergonhado.

Seguro o seu rosto fazendo olhar para mim.

- Eu juro pela Mãe que eu irei trazê-la ao verdadeiro inferno!

- Eu sei que irá e eu estarei lá ao seu lado. - fez a promessa beijando minha testa. - Eu sei que vai!

- Além de sua irmã, eu sou sua espada e seu escudo - sorrio. - você sabe que eu fui abençoada pelos poderes da Mãe.

- A Mãe escolheu a sua Lua. - sorri.- Agora me explique como chegou aqui e cadê os outros?

- Eles estão seguros não precisa se preocupar só vim eu mesma e os outros não sabem que eu estou aqui. - digo envergonhada.

- Você é a fêmea mais coragosa que eu conheço, não é atoa que é a Capitã do meu exército. - sorri.

- Eu irei contar o meu plano para sairmos deste lugar e libertar todos.

- Espero que não seje algo imprudente. - fala levantando a sobrancelha.

- Claro que não, já estou bastante informada e não fiz nada atoa. - falo indignada com suas palavras.

- Estou brincando com você. - me abraça levantando do chão. - Eu estou tão feliz por ver a minha irmãzinha.

Cortes de Gelo e SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora