aulas e mais aulas

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O meu dia foi cheio, não demoramos muito a encontrar a rainha

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O meu dia foi cheio, não demoramos muito a encontrar a rainha.
Como Any me disse pra fazer, pedi a ela que convocasse um professor de dança. De princípio ela estranhou mas eu disse que achava que estava precisando de melhoras e achava bom relembrar como era, e nada melhor que um profissional.

Mau sabem eles que sou péssima em dança. Sinto que irei passar muita vergonha com isso ainda!

Agora já é noite e Any invadiu meu quarto dizendo que precisávamos praticar o jeito que eu ando.

Ela disse que minha postura é correta, mas que quando eu sento minha coluna dobra. No caso ela quis dizer que fico corcunda.  só quero saber o que isso tem a ver com o geito que eu ando!

— Vamos lá! Não é tão difícil ajeite isso garota.- via irritação em seu rosto mas era meio que automático, quando eu relaxava meus ombros caiam! Não tinha o que fazer.

— Tenha calma, isso não vai se ajeitar de um dia pro outro.- falo fazendo uma careta.

Ela respira fundo e fita meus olhos por poucos segundo, ela desvia o olhar parecendo estar em busca de algo. Mas oque?

ela vai em direção a uma cômoda e pega cinco livros, deixa quatro no caminho e me entrega um.

— Arrume a postura, deixe os ombros retos e cabeça erguida. - ela faz uma careta engraçada e me entrega o livro- e coloque na cabeça, de deis voltas em torno de todo o quarto, por último sente na cama e levanté. Enquanto caminha tente esalar confiança.

Asinto com a cabeça e faço o que ela pediu não deixei cair nenhum vez.
Quando era pequena tinha o sonho de ser modelo e achava que andar com livros na cabeça me ajudaria em algo. No final só peguei prática mesmo.

Any disse que já estava bom por hoje, ela disse que uma carta já foi enviada para o professor de dança e que possivelmente ele pode chegar em 10 dias.

Any saiu do meu quarto me deixando sozinha. A vela queimou e o quarto escureceu ainda tinha muito com o que me acostumar, coloquei os livros em seus devidos lugares e voltei para a cama.

Não tinha com o que me preocupar.. Não teria ninguém a minha espera se voltasse pra casa, seriam apenas palavras rudes me preguntando por que não morri com eles. Mas é uma pergunta que eu também me faço
por que eu sobrevivi? Justo eu?

E quando menos espero sinto as lágrimas quentes escorrendo pelo meu rosto, um bolo se forma na minha garganta e o choro se torna compulsivo.

Me levanto e com passos calmos Vou em direção a Janela, não sei porque mas sinto uma vontade imensa de pular. A altura e baixa nada de ruim poderia acontecer,é como se algo lá embaixo estivesse a minha espera mas só vejo um grande Jardim vazio.

Solto um suspiro e me apoio na lateral da janela, colocando um de meus pés faço impulso pra colocar o outro. Assim que estou equilibrada na janela prestes a pular escultou um susurro no meu ouvido, perco o equilíbrio e caio de cara na grama molhada.

século erradoOnde histórias criam vida. Descubra agora