Chefe Temporário

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O Park sorriu maléfico quando Riki, o modelo, caminhou até a cabine de seu melhor amigo e só de ver a cabeleira rosinha de Sunoo levantar para olhar para si com ódio amigável, tinha ganho seu dia com aquilo e saiu todo pomposo para a sala do chefe.

Ao chegar lá, encontrou o alfinha loiro pulando alegremente com seu álbum do Golden Boy autógrafado como uma adolescente. Ele parou com a risadinha e ficou vermelho, por ter sido pego em um momento de euforia.

Sunghoon fechou a porta, deixou o tablet na mesa e aproximou dele.

— Você fica uma gracinha todo alegre, sabia?

— É de Choi Yeonjun que estamos falando. Como não ficar alegre?

— Você tem um ponto. — Sunghoon sentou no sofá. — Jake, antes de realmente começar o dia... Vamos ter uma conversinha.

— Ah, claro. Pode falar. — Sentou ao lado do outro.

— Olha, eu realmente sinto algo por você e, aquele beijo no foi ainda melhor do que o primeiro.

— Céus, você lembra? — ficou como um tomate.

— Achei que foi um sonho, como outros que tive, mas, no parque foi bem semelhante, então me toquei. — deu de ombros e apertou a bochecha vermelhinha dele.— Só... Só quero saber se tenho realmente chance. Sei que algumas pessoas não vêem dois alfas com bons olhos.

— Eu sei. Nunca tinha ficado assim por outro alfa antes e estou inseguro e nervoso.

— Compreensível, mas não precisa me responder agora. Só não quero que nada disso se misture com o nosso trabalho.

— Claro! — mordeu o próprio lábio. — Vamos tentar, até porque somos profissionais e conseguimos separar as coisas.

— Com uma condição.

— Qual?

— Que, da próxima vez que você me magoar, eu quero um belo colar de diamante. — brincou e Jake riu da cara de pau dele.— Agora, sério. Vamos permanecer como somos aqui na empresa, porém, nada de ficar se pegando durante o horário de trabalho.

— Certo, mas nem uns beijinhos de incentivo?

— Tá, só alguns beijinhos e nada de mãos bobas. Já tô fazendo isso para evitar ver o que vi da última vez que trabalhei antes daqui.

— Qual foi? Pegou seu ex-chefe transando?

— Extremamente. Ele tava com a amante e — fez uma careta de nojo. — ainda fui despedido.  Mas, com Park's odeiam injustiça, eu liguei pra mulher dele e contei, nisso o infeliz quase vai a falência com o divórcio. — sorriu vitorioso.

— Ok, me lembre de nunca me voltar contra você. — Sunghoon riu com aquilo.

— Enfim, quanto a outros limites, vamos impondo na medida que fomos avançando e, por favor, conversa comigo, certo? Depois da nossa briga eu notei que você tem um jeitinho meio fechado de vez em quando. Então, pode ficar avontade para desabafar. Se eu fizer algo de errado, ou que te deixa desconfortável, me diga, não aguarde só para si e lembre-se que não sou adivinho.

— Eu vou tentar. Seja assim também! Avise caso eu passe do limite.

Sunghoon sorriu e puxou ele para um abraço apertado, aconchegando o chefinho em seus braços e ficam agarrados por um tempinho.

— Vamos, Sunghoon, temos trabalho para fazer!

— Sim, chefe!

(...)

O moreno entrou em sua sala, tendo que resolver algumas pendências enquanto Jaeyun estava coordenando a sessão de fotos. A diversity model era uma pequena empresa, onde não tinham muitas pessoas como nas grandes corporações, mas o trabalho era árduo.

O prédio só tinha 3 andares, a sala do Park era no segundo andar e não era tão grande assim, apenas servia para seu propósito de armazenar algumas peladas importantes e as coisas de Sunghoon, já que era o único com acesso à ela.

Seu telefone tocou no bolso e ficou surpreso ao ver o nome de Heeseung na tela.

— Olá, o bonito deu sinal de vida. — Sunghoon brincou, arrumando a câmera para ver o alfa mais velho.