CAPÍTULO 24

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Oiiii gente!!! Pois é, ainda tô viva.

Foi mal o sumiço, os últimos meses passei por um estresse horrível, esses meses foram meio difíceis, tava passando por umas coisas e começou a afetar muitas areas da minha vida e meu emocional ficou péssimo de uma maneira que nunca tinha ficado antes e com isso veio um bloqueio que não me deixou escrever absolutamente nada. Tinha até pensado em desistir da fic, mas não sou de quebrar promessa, disse que não ia desistir então aqui estou eu!!!

Enfim, desculpa a demora e boa leitura <3

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Já fazia quase meia hora que Anita tinha acordado e, mesmo assim, a loira quase não havia movido um músculo. Ela e Verônica estavam tão cansadas quando chegaram ao hotel que só tiveram tempo de fazer um lanche rápido, tomar um banho mais rápido ainda e cair na cama, sem dúvida o dia anterior tinha feito as duas chegarem a um nível de estresse que ainda não haviam vivenciado. Com a cabeça pesada como estava Anita não demorou a cair no sono, por isso não havia pensado no que estava pensando agora, mas ao acordar ela teve uma epifania, algo que fez sua percepção sobre tudo mudar, pois era algo que nunca achou ser possível, um cenário inimaginável: ela estava disposta a morrer por alguém.

Estava disposta a morrer por Verônica.

Quando viu a arma apontada Anita desejou estar no lugar dela, ela implorou para Klara dizer algo, para fazer Antony ordenar apontar para ela, foi a primeira vez que sentiu desespero em sua vida com tanta intensidade, jamais imaginou que seria capaz de algo assim.

Que merda foi essa… Endoidou, Anita?

Quanto mais pensava sobre isso, mais confusa ficava, não conseguia entender o porquê havia feito tal coisa. 

E pior ainda foi o que sentiu quando achou que poderia perder a escrivã. 

Eu tô tão fodida…

Foi enquanto a loira estava tendo esse pensamento que Verônica despertou, encontrando a delegada ao seu lado com o olhar desfocado, perdida em pensamentos.

— Por que você tá assim? — Verônica perguntou, fazendo Anita levar um susto. 

A escrivã não estava dando indícios que iria acordar e Anita estava distraída, mas ela se recompôs rapidamente.

— Bom dia pra você também. — Verônica revirou os olhos, ignorou a ironia de Anita e aproximou seu corpo do dela abraçando sua cintura para se aconchegar a mulher. 

— Bom dia. — disse dando um beijo em seu pescoço. — Tava tão perdida pensando em que? 

— Em nada demais. — desconversou. — Que horas você quer ir pro hospital? 

— A gente pode tomar café e já ir pra lá. — Verônica respondeu coçando os olhos. — Porra, eu tô tão cansada. Você dormiu bem?

— Dormi sim. — Anita se distraiu outra vez, dessa vez olhando para Verônica e se perguntando como era possível ela estar tão linda mesmo acabando de acordar.

Aquela cena toda era muito encantadora, o contato, o conforto, a tranquilidade que aquilo a trazia. Tudo parecia tão… normal? Anita nunca havia se sentido normal durante toda a sua vida, aquilo era para pessoas comuns, não para pessoas que faziam o que ela fazia.

Era assim que seria agora? Todos os dias da sua vida seriam assim? Confortáveis, com Verônica ao seu lado? Ela esperava que sim.

Embora soubesse que eventualmente nem tudo seriam flores qualquer coisa seria melhor que os anos anteriores de sua vida.

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