CAPÍTULO 25

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Primeiramente desculpem pela demora, acabou rolando muita coisa que me fez ficar completamente esgotada e com um bloqueio criativo enorme, como tava com muita coisa na cabeca consequentemente não consegui escrever, mas voltei pois prometi  terminar essa aqui!!!

Feliz Ano Novo e boa leitura <3

obs: vou postar agora sem revisar então pode haver alguns erros, assim aue der volto para arrumar.

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A volta ao Brasil foi tranquila, o mesmo também poderia ser dito da chegada se não fosse pela série de notícias que Verônica e Anita receberam assim que pousaram. A primeira delas foi a notícia de que Matias estava morto, a versão oficial dizia que o pastor havia sido atacado na prisão e era isso que a mídia estava espalhando, já a versão extra oficial era de que o pai de uma das vítimas de Matias, que estava preso no mesmo local para o qual ele havia sido transferido, buscou vingança com ajuda de colegas de cela e dois guardas. Matias foi encontrado morto com dezessete facadas, sinais de enforcamento e um pedaço de madeira enfiado no centro de seu corpo.

— Era bem o que ele merecia. — Anita comentou após Glória relatar o ocorrido.

— Mas isso é péssimo pra gente. — A mulher disse exausta. — Nossa única esperança agora é tentar arrancar informação do Antony e algo me diz que esse cara vai ser ainda pior.

A verdade é que Antony não estava colaborando, durante a semana em que esteve preso na França não disse uma palavra e mesmo agora de volta ao Brasil parecia menos disposto ainda a cooperar. Os interrogatórios não estavam tendo nenhum progresso e o mesmo já tinha juntado um grupo de advogados que estavam trabalhando para tirá-lo da cadeia, Gloria tentava se agarrar a esperança de que tinha muitas provas contra o homem e que era um caso em que autoridades internacionais estavam envolvidas, mas sabia que para alguém com tantos recursos como ele era possível escapar até mesmo disso.

— Eu não sei como ele está fazendo isso! — Viktor exclamou exasperado.

Tinha vindo com sua família da França às pressas para ser interrogado. Glória fez questão de conseguir fazer todos os suspeitos estarem de volta ao Brasil, como ela tinha conseguido isso ainda era um mistério para Verônica, mas a essa altura a escrivã já tinha parado de questionar muitas coisas em relação a delegada.

— Todos os bens dele estão congelados, o time de advogados da família foi orientado a não prestar serviços a ele, não faço ideia de quem são essas pessoas. — O homem continuou a explicar. — Eu não acredito que ele seja capaz de algo assim, esse não é meu irmão, é como se nem o conhecesse. — O desapontamento em sua voz era nítido, assim como a tristeza, no entanto as mulheres ainda não estavam convencidas. 

— Então você afirma que não tem envolvimento em nada disso? — Verônica questionou, não estava convencida. Conviveu com Viktor por alguns dias, mas embora não achasse Viktor capaz disso havia aprendido a não subestimar ninguém e ainda mantinha desconfianças em relação aos negócios dele e sua ligação com os outros suspeitos. — Todos esses anos e você nunca desconfiou que seu irmão comandava uma operação de tráfico de pessoas?

— Mas é claro que não! — O homem parecia desesperado, levemente nervoso. — Sempre soube que ele era uma pessoa difícil, mas imaginei que fosse apenas o jeito dele, a gente nunca acha que alguém próximo é capaz de algo assim… Por favor Marina você tem que acreditar em mim. — Suplicou.

— E quanto aos negócios da família? — Anita chamou sua atenção. — Ouvimos uma conversa sua com Floriani quando chegamos ao hotel, algo sobre carregamentos e vocês pareciam próximos. Tem certeza que não tem nada para confessar? — Ao contrário de Verônica que tentava usar um tom mais neutro, o tom da loira era ameaçador. 

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