Segredo de Estado - Leila e Eliziane

Mães

Notas iniciais: Voltei! No capítulo anterior soltei uma mini bomba KSKKSKS, mas voltei rapidinho.

E ai, como que cês' estão?

Boa leitura, amores! 📚

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POV: Leila Gama

É incrível como nossa vida pode passar tão rapidamente, em uma fração de segundo, mil e um acontecimentos se concretizam.

— Eliziane! Amor? Acorda por favor! - Profiro em súplica.

Ao vê-la ali, desacordada em meus braços, fico desesperada. Ligo para a ambulância e as meninas correm até nós duas.

— Mamãe? - A pequena Maria diz se aproximando, parecia estar com medo.

— Tia Elizi, acorda, por favor!

[...]

— Família de Eliziane Gama? - Solicita o médico responsável por Eliziane.

— Pois, não? - Digo.

— Qual o seu grau parentesco com a paciente? - Ele questiona.

— Sou a esposa de Eliziane.

— Ótimo. A paciente teve uma parada cardíaca, nós da equipe médica estudamos o caso, e pelo visto, os sintomas já deviam ter se manifestado a alguns dias. Você se lembra de alguma ocasião que ela reclamou ou comentou de alguma dor no peito, ou cansaço constante?

— Não, não me lembro doutor.

— Ok, no próximo turno farei esses questionamentos á paciente. Muito obrigada, senhora.

— Com licença, só um questionamento, ela já pode receber visitas?

— Olha, se não for comprometer o estado dela com muita euforia, tudo bem.

— Podemos levar nossas filhas?

— Peço que hajam de maneira calma e leve, ok?

— Tudo bem, obrigada!

Encontrei com as meninas na recepção do hospital.

— Titia, como que a tia Elizi está? Nós podemos vê-la? - Questiona Bella.

— Ainda não a vi meus amores, mas nós vamos vê-la juntas!

— Sério?

— Sério!

— Senhora? E senhoritas! - Diz a enfermeira que iria nos levar até Eliziane.

— Pois não? - Respondo.

— Sou responsável pela senhora Eliziane, vamos vê-la?

— Vamos! - Diz ambas as meninas juntas.

Chegamos na sala onde Eliziane estava e ela já estava acordada, a enfermeira nos passou os cuidados necessários.

POV: Eliziane Gama

Após o episódio do meu mal-estar, não me lembro de nada a mais. Acordo no outro dia numa sala de hospital, uma enfermeira verificando meus batimentos cardíacos e uma enorme dor de cabeça.

Questiono a enfermeira o que houve comigo e ela diz que eu tive uma parada cardíaca e estava sobre análise do médico.

Descanso um pouco após o calmante aplicado por Jéssica, a enfermeira.

— Mamãe? - Ouço uma voz baixa que vem da porta da sala.

— Amor? - Abro os olhos e vejo minha família se aproximar de mim.