Segredo de Estado - Leila e Eliziane

Xote da alegria

Notas iniciais:
Olá, pessoas. Agradeço as mensagens que recebi, vocês são muito especiais. Já melhorei! Trouxe um capítulo que não necessariamente narra o sexo, eu não queria por a relação somente com relações sexuais, mas haverá a relação íntima das duas.
Outra coisa, sei que Eliziane é evangélica, mas aqui na fanfic ela será católica. Não tenho intensão de afetar ninguém, nem ofender outra religião.
Enfim, é isso.

Boa leitura! 📚

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POV: Leila Gama

Após aquela noite, mais uma que eu afirmo ter sido a nossa melhor. Eu percebi que já tive muitas relações na minha vida, mas nenhum foi capaz de me fazer tão feliz e completa. Nós quase não brigamos, raramente, discutimos sobre algum assuntos triviais ou sobre nosso relacionamento de maneira rasa.

Eli é um dos seres mais humanos mais incríveis e iluminados que eu já vi na vida!

O nosso sexo é o melhor que já tive, ela consegue transformar o nosso momento o mais gostoso possível. Sempre preocupada comigo, com o meu prazer, fetiches e segurança. Um desejo mútuo que me faz querê-lá ainda mais. Nossos corpos se encaixam, nossas almas se conectam.

A convivência tem tido uma adaptação perfeita. Nós unimos nossa rotina por mais vezes durante o dia. Eliziane veio morar comigo, no meu apartamento. Eu divido um teto e uma cama com essa mulher, cê acredita?!

São onze e trinta e oito, acordo com os raios solares adentrando pelas frechas das janelas. Eu tenho uma mania de estralar todo o meu corpo, quando deito, levanto ou passo muito tempo numa mesma posição. Após esse "ritual", marcho até o banheiro para tomar banho e fazer minhas higienes.

Ao sair do banheiro, encontro vida falando no telefone e, pelo pouco que ouço da conversa, é com algum familiar.

— Mãe, eu não sei se consigo ir porq... Tudo bem, eu vou ver. - Ela dizia.

— Amor, houve alguma coisa? - A questiono me aproximando.

— É a minha mãe, ela nos convidou para irmos até o Maranhão. Haverá uma comemoração de São João lá, começará ainda hoje. Eu queria ir, só que terei que enfrentar toda a minha família, as outras pessoas e...

— Ei, amor! Se você quiser ir, pode ir. Se você quiser que eu vá eu irei, estarei sempre ao seu lado, para, juntas, enfrentarmos o mundo. Claro, se você quiser e se sentir confortável que eu vá.

— Sério, meu amor? Nossa, minha vida. Eu fico tão feliz com essa sua decisão! É claro que eu quero que você vá, nós vamos. Eu já vou avisar a minha mãe, nós vamos comprar as passagens e arrumar as malas.

— Claro, minha vida. Providenciarei o jatinho, é melhor. Vamos organizar as malas!

Após resolvermos toda a parte burocrática, organizamos nossas malas e nos encaminhamos até o aeroporto de Brasília para embarcarmos até São Luiz.

Nos acomodamos no jatinho. Eu sentei na janela e Elizi no corredor, segurei sua mão e depositei um beijo casto em seus lábios. A aeromoça da empresa que contratamos aplicou os avisos de segurança e desejou um bom vôo. Agradecemos e decolamos.

Em quase três horas de vôo, chegamos, finalmente, em São Luiz. Fomos recebidas de prontidão por Zélia, mãe da minha mulher, minha sogra. Haviam também algumas outras pessoas que eu não conhecia. mas julgo ser da família dela.