Pablo Gavira
Desespero.
Essa era a palavra que definia oque eu estava sentindo naquele momento.
Todos nós estávamos estávamos no hospital, até a mãe de Pedri que também estava desesperada! - oque eu achei muito estranho, já que parte disso é culpa dela.─ Pedri González lopez ─ Um médico aparece segurando uma prancheta.
Nos levantamos rapidamente.─ Por favor, diga que meu filho está bem. ─ Diz a mãe de Pedri, aos prantos.
─ Bom, não vou mentir, a situação dele é bem complicada. ─ No momento em que ele disse aquilo,eu senti um aperto no coração. Agora a ficha caiu.
─ Mas ele tem chances, doutor? ─ Meu pai pergunta.
─ A quantidade de comprimidos que ele tomou, foi absurda! Praticamente apagaram ele. Porém, graças a Deus, o remédio que ele tomou era o mais fraco para casos de insônia.
─ E isso quer dizer que... ─Fernando pergunta.
─ Ele vai ficar bem. ─ Diz, nos deixando aliviados.
─ Graças a Deus! ─ Minha mãe diz em um suspiro.
─ Posso ve-lo? ─ Pergunto.
─ Claro. Mas ele ainda está dormindo devido aos remédios. Pode ser que ele demore pra acordar, porém caso isso me chame imediatamente, ok? ─ Diz.
─ Ok. ─ Digo e ele faz um sinal para eu segui-lo até uma porta.
O doutor abre a porta, e pude ver uma cena que partiu meu coração.
Pedri estava com vários fios enfiados em ambos os pulsos, um respirador no nariz e seus cortes eram visíveis.
Ele estava mais Branco que papel, e olheiras dominavam todo rosto.Fui até o lado da cama, e sentei na poltrona que havia ali.
Segurei sua mão e senti as lágrimas voltarem.─ Vou deixa-los a sós. ─ Diz o doutor e fecha a porta.
─ Oi González. É o Gavi, eu te trouxe pra cá. Caso não saiba, estamos no hospital. ─ Digo. ─ Porque fez isso? Porque tentou ir? Eu sei que é difícil, mas essa não é a saída! Disse que não iria te abandonar, você não acreditou mas cá estou eu! E sabe porque eu fiz isso? Porque eu te amo! Mesmo depois de tudo eu ainda te amo. E mesmo se depois que você acorda, me expulsar daqui, eu vou continuar te amando! ─ Pauso por causa das lágrimas ─ Você prometeu...
Após dizer isso olho para Pedri e vejo uma lágrima descendo pelo seu rosto.
Ele estava chorando? Ele estava me escutando?─ Eu vou estar com você, não importa oque aconteça! ─ Dito isso, sinto Pepi apertar minha mão.
Seus olhos se abriam lentamente e assim que se abriram por completo, pude ver aquele brilho dourado, por qual me apaixonei.
Levantei da poltrona e sai rápido do quarto.
─ Ele acordou. ─ Digo ao doutor que estava conversando com uma das enfermeiras.
─ Ótimo. ─ Disse sorrindo e foi em direção ao quarto.
O médico já tinha feito uns trezentos exames e quanto mais ele fazia, mais nervosa eu ficava.
Senti algo vibrar no meu bolso e tirei de lá o celular de Pedri.
Vi o nome "Ferran" brilhar na tela e atendi.Enquanto estávamos no carro vindo pra cá, mandei uma mensagem para Ferran e Eric,avisando oque tinha acontecido.
"Alô?" Digo ao atender
"Pablo? Como Pedri está? Ele morreu?" Diz com tom de preocupação. Acho que ele estava chorando.
"Estamos no hospital. Pedri está bem, e vivo. Está passando por uma série de exames, mas está bem" Digo o tranquilizando.

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𝐌𝐞𝐝𝐢𝐜𝐢𝐧𝐞 |• ɢᴀᴅʀɪ
Fanfiction𑄹 ۪ 🩹ʾʾ 𖥻 ﹢ ۫ . 𝐆𝐀𝐃𝐑𝐈. ┃ 𝑆𝐻𝑂𝑅𝑇 𝐹𝐼𝐶. Uma risada muitas vezes pode não remeter felicidade. Algumas vezes pode haver uma lágrima coberta por uma máscara chamada "Sorriso". Pablo Gavira, um menino de 17 anos, que é pego de s...