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Lívia ★

Lívia - ESSA É A MÚSICA QUE EU GOSTO!

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Lívia - ESSA É A MÚSICA QUE EU GOSTO!

Eduarda - CALMA LÍVIA, SUSSEGA

Lívia- CALMA NADA, ESSA É MINHA FAVORITA - Eu grito

Eduarda - vou pegar uma bebida - diz Eduarda saindo de perto de perto de mim e indo para o bar da festa/balada.

Eu tinha tido um dia muito cansativo, eu acho que 3 provas no mesmo dia é muito, e nem estudo integral! cheguei em casa e ainda tive que ajudar minha mãe na limpeza, de tarde eu só queria dormir até amanhã, mas até que a Duda me chama para ir pra festa que a nossa sala tinha marcado, eu não vou negar um convite desses, ainda mais quando ela disse a frase "eu vou pagar pra você e pra mim", era uma festa da nossa escola, que tínhamos marcado, mas eu não iria pelo cansaço, mas pra mim foi de graça, então não perdi essa, mesmo cansada, tava adorando essa festa, mas não mais do que o casal do ano, Lorenna e Pedro, tavam nos fundos, eu estava na frente de um palco que tinha lá, tinha uns cantores, até que as músicas eram boas.

Fernando - Lívia?

Lívia - Oi! algum problema?

Fernando - Não, te vi aqui sozinha, achei que poderia fazer companhia. - diz Fernando fechando a cara

Fernando - falando nisso, cadê a Eduarda?

Lívia - Ah, ela falou que iria pegaria umas bebidas

Ficamos conversando por um tempo, até que escutamos um grito, era da Anna! corremos até o bar e ela não estava lá, os gritos vinham do banheiro, eu falei pro Fernando ficar alí no bar vigiando enquanto eu ia atrás da Anna, eu encontrei o banheiro e tentei abrir, estava trancado.

Lívia - Anna!! - Grito, mas ela não responde e continua gritando, até que ela para, parece que alguém colocou a mão na boca dela, vi Eduarda se aproximar de mim e ela percebeu a situação e deu para Fernando nossas bebidas e foi correndo me ajudar

Não aguentei, arrombei a porta.
Ela estava sentada no chão, com uma mancha de sangue na parede da pia, estava sem seus saltos, com o vestido um pouco levantado, e com a cara marcada, paralisei por 5 segundos, mas olhei para a janela pequena um pouco aberta e vi uma perna saindo, um bêbado tinha espancado Anna, Eduarda correu pra pedir ajuda e eu entrei no banheiro correndo e fui ajudar ela, percebi que ela não foi abusada, mas se eu, Fernando e Eduarda chegasse um pouco mais tarde no banheiro ela provavelmente iria, Anna estava desmaiada, dei maior tapão na cara dela e ela acordou, com os olhos meio fechados ela conseguiu me ver checando seu braço, ela deu um grito e eu mandei ela calar a boca, eu tinha um quit de primeiro socorros na bolsa, sempre levo eles para algum lugar, fiz a mesma coisa que vi em um vídeo e coloquei esparadrapo em seu braço que estava aberto, parece que ela tomou uma facada, o chão todo ensanguentado, nojo, mas ela era minha amiga, tinha que ajudá-la, Fernando invadiu o banheiro, a primeira coisa que ele fez foi colocar nossas bebidas na pia.

Fernando - Quem foi o filho da puta que fez isso? - diz Fernando gritando

Anna - Eu não sei...eu não me lembro de nada.

Fernando pega a faca que estava no chão e sai do banheiro.
Consegui limpar Anna e colocar corativos, Eduarda chega com uma médica, primeira vez que vejo um pequeno "hospital" dentro de uma balada, olho para a porta do banheiro e percebi que a festa toda estavá alí, bando de fofoqueiro, e ninguém ajuda, Anna foi com a médica para o mini hospital de lá e Eduarda e eu saímos, não deixaram a gente limpar as manchas, por sorte, a gente ainda não tinha bebido nenhuma bebida, pegamos a bebida da pia e saímos do banheiro, tivemos que empurrar os fofoqueiros que estavam na porta pra sair daquele local, corremos pra achar o Fernando, o povo da nossa sala tentou parar eu e a Eduarda pra perguntar sobre o ocorrido, mas lógico que eu e ela não paramos, encontramos o Fernando, não sei como, mas ele estava em um canto pequeno da balada (minúsculo), ele achou o cara que meteu a faca no braço da Anna, a blusa do cara tava ensanguentada, calça, rosto e perna.

Lívia - Fernando! o que tá rolando ?!

Fernando - Achei o arrombado que meteu a faca na Anna, ele tava todo ensanguentado, andando de fininho e tentando sair da festa, dei um chute nele e bati nesse merdinha até ele sangrar, mas eu acho que ele desmaiou, ma porra, papo reto, queria ter te quebrado.

Eduarda não falou nada, mas quando olhei para ela, ela tava com uma colher de plástico, ela quebrou e enfiou a parte maior na goela do homem e a outra estava afiada, enfiou em sua barriga, fiquei quieta, pois quando ela estava quebrando a colher, percebi que era funcionário do morro rival, se descobrirem que quase matamos o mlk vão quebrar a gente na porrada, não me arrependo.

Saímos do local e o homem estava no chão, por sorte o homem ainda respirava, mas não sabíamos por quanto tempo, passou uma hora após isso, ficamos curtindo até as 5 da manhã, tinha bebido 6 taças de vinho junto com Eduarda, Fernando bebeu 10 de cerveja com o resto da turma, não esquentei a cabeça, mas tava bêbada, tava cansada, e a única coisa que eu queria é chegar em casa, eu e a Duda estávamos na frente do palco, Minha bateria social já tinha acabado há muito tempo, decidi que queria ir embora, já tinha perdido a graça de ficar naquele local.

Lívia - Vamos embora Duda? Eu estou cansada, Depois do que aconteceu com a Anna eu desanimei pra caramba.

Eduarda - Vamos sim, vou chamar um Uber.

Saímos da festa e ficamos esperando na calçada, demorou 15 minutos, já eram 5:26 da manhã, minha mãe estava trabalhando, a minha mãe e a mãe da Eduarda trabalham juntas, são melhores amigas, tal mãe tal filha, elas trabalham das 1 da manhã até às 3 da tarde, muito trabalho, mas ganham bem, podíamos nós mudar, mas por conta das amizades, elas preferem ficar naquele buraco, finalmente o Uber chegou, entramos no banco de trás e passamos o endereço, ele ficou com uma cara de cu, mas começou a corrida, até que eu percebi que ele estava bêbado, puta que pariu, e parecia que ele tava pior que nós duas juntas, até que tivemos que passar na pista, velocidade estava mais alta do que o normal, tinha um carro atrás da gente que também estava com velocidade alta, olhei para Eduarda com cara de pânico e ela fez o mesmo, aparentemente eles vieram da mesma festa, até que chegamos em um ponto que tinha em semáforo e uma rua de lado, saiu um carro de velocidade alta naquela rua e o carro não parou pra esperar ele passar, o carro bateu, o carro voou e capotou, o carro de trás veio com tudo e bateu na parte de trás do carro que a gente tava, graças a Deus a gente tava de cinto, pelo menos eu e Eduarda, pois eu vi o motorista voando pela janela, ele capotou no chão, só vi sua cabeça saindo de seu corpo e vonado, sangue pra todos os lados, Eduarda chorando, e deseperada, o carro rolando, caco de vidro pra todos os lados, outro carro capotando em cima do nosso, tudo em câmera lenta, até que senti cacos de vidros e pedaços de metal e ferro entrando em mim, o carro parou de capotar e o outro também, Eduarda desmaiou em cima de mim e eu desmaiei em sua cabeça, apaguei, não lembrava de mais nada.

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