Lívia morava no Morro Alto Uruguai, estava voltando de uma festa cansativa com sua best, até que algo acontece, que apartir daquele momento, de frente só vai pra trás..
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A não, não, não, não, não, NÃO, AQUELE FILHO DA PUTA VAI SE VER COMIGO, eu vou caçar esse arrombado por todo custo, a Lívia foi baleada, tava abalado, pequei a Lívia e levei no mesmo hospital que saímos, esse maluco perdeu a cabeça, fiquei Tristão, deixaram eu entrar com ela, mas não queria atender a gente.
Médica – Desculpe, não atendemos traficantes, temos medo de ocorrer algo se vocês se alterarem.
Rafael – Se tá maluca? que hospital merda é esse? aqui ó – mostro o rosto da Lívia todo ensanguentado e com um furo enorme – Se vocês não me atenderem, eu juro que vou dar bala na cara de qualquer um, já é?
Médica – Você não está mais armado, você quase matou a gente antes!
Rafael – Porra, eu segurei os cara pra não balear vocês, tranquei as portas dos pacientes pra se os arrombados entrarem não matarem os doente, e você faz isso? merdinha.
Médica – Não iremos atender você e nem ela.
Tiro uma arma da cintura e recarrego, deixando nítido que estava carregada, aponto a arma na cara dela.
Rafael – Pensa bem puta, ou você morre, ou você atende, quero que você fique de caô com a minha cara não.
Ela não fala nada, mas uns médicos chegaram e levaram ela.
A médica ficou me olhando com cara de cu, falei fodasse e atirei na cabeça dela, filha da puta, não tô no hospital atoa não, daí uns maluco falando que era segurança foi correndo pra mim, atirei nesses who também, aí, esquentando cabeça, sentei numa cadeira vendo tudo ensanguentado e uns médicos salvando eles, fodasse, comecei a chorar pela Lívia, peguei meu celular e comecei a escutar uma música que ela me recomendou nesse hospital quando ela estava internada do acidente, ela falou que sofria toda vez que tocava, "Heather", e lembrei da frase "eyes bluer than the sky", caralho, tava cheio de marra nessa garota, aliás, "why would she kiss me? I'm not half as beautiful as him", aí, me namora Lívia, mas lembro que ela estava sendo consultada, me cai em lágrimas , mas erros acontecem, está certo, está okay, esse é o moral da história, baby...
Esperei quatro horas, sentado, escutando sua playlist, chorando pra caralho, essa mina por algum motivo me fez ficar assim, eu não choro por coisas bobas, ainda mais pra uma merdinha que nem ela, mas cacete, essa mina sofre pra caralho, ERROS ACONTECEM, ESTÁ CERTO, ESTÁ OKAY, ESSA É A MORAL DA HISTÓRIA BABY! mas não foi a minha, as médicas me chamaram, ficaram cheia de medo, falei que não iria fazer nada com elas, pra elas ficarem tranquilas.
Queria ter entrado falando "você está melhor?" na sala dela, ela tava consciente, mas muito fraca, ela não podia receber visitas, mas deixaram apenas eu, então, entrei cantando a música favorita dela, Dandelions, ela sorriu.
Lívia – Como você sabia que essa era a minha favorita? – Fala com voz mais roca que da minha vó.
Rafael – Eduarda me contou, me mandou mensagem dentro dessas 4 horas, porra, não faz isso comigo não.
Lívia Ri fraco.
Lívia – Sabe, talvez eu volte pra casa logo, uma semana talvez.
Rafael – Te espero todo dia gatinha, tá aqui meu número – dou um papel com um número de telefone.
Lívia fica sem graça, mas falei que iria vazar daquele hospital de maluco e sai, peguei minha moto e subi nela e fui pra casa, entrei, minha mãe tava na cozinha, ela tava fazendo comida, não deixei ela me ver entrando, entrei na porra do meu quarto e deitei, eu ia dormir pra esquecer essas parada toda, até que recebi uma mensagem do Lucas.
Rafael – Qual foi?
Lucas – Ou, vamos ter que sair daqui, se mudar.
Rafael – Ué, por que?
Lucas – não interessa, pega a Lívia e vai pra minha casa, vai dar merda aí.
Rafael – Se tu não me falar eu dou um tiro na sua cabeça, tá entendendo? conta logo porra.
Lucas – Dá não, OU, NÃO!
Rafael – O que foi?
Ele parou de responder, caralho, só queria dormir, peguei minha moto e fui pra casa dele, já ouvi os tiros da rua da quadra antes da casa dele, e chegando, caralho, que porra era aquela...
