Aviso: contém hot.
- Para, Kelly - peço baixinho, gemendo enquanto a vejo espalhar o pré-gozo na minha glande com o polegar de uma mão e, com a outra, fazer movimentos de vai e vem na base do meu pênis. - Eu tenho que dirigir, sabia?- Você dirige com as mãos e não com o pau, Juliano - ela responde, ainda me masturbando. - Porra, você é tão grande...posso te chupar?
- Pode sim, mas não hoje. Não assim. - O sinal fecha e eu paro o carro. - Tenho certeza que amanhã você vai acordar arrependida do que fez, amor, e a última coisa que eu quero é que você se arrependa ou não lembre de algo que venha a acontecer entre nós dois.
Tiro as mãos do volante e, delicadamente, afasto-a de mim. Ela reclama:
- Porra, Juliano, por que você tem que ser tão pau no cu? - E revira os olhos. - Lembrei até de uma piada: qual...?
- É algum tipo de mensagem subliminar? - interrompo-a, colocando o meu pau dentro da cueca.
- O quê, a piada?
- Não, Moranguinho. - Arqueio uma das sobrancelhas. - Você não para de falar em cu, é uma maneira sutil de me pedir pra comer o seu?
Kelly fica vermelha e se encolhe no banco do carro, constrangida. O sinal abre.
- Desculpa, amor - peço suavemente, terminando de abotoar a calça e voltando a dirigir. - Eu tava brincando, não queria te magoar.
- Eu sei.
Olho para o rosto dela e sorrio.
- Então, qual era a piada? - tento descontrair.
- Qual é a diferença entre clima e tempo?
- Não faço a menor idéia.
- Clima é o que tá rolando entre a gente, e tempo...
- Sim?
- Tempo é o que estamos perdendo - minha amiga completa baixinho.
- Concordo que rola um clima entre a gente, gatinha. - Viro na esquina da casa dela. - E não estamos perdendo tempo, eu tô te respeitando. É diferente.
- Não quero que você me respeite, Juliano. Quero que você me coma. - Ela faz um bico.
- Eu vou, meu anjo. Mas a gente tem que conversar antes. - Seguro-me para não rir.
Kelly se encolhe ainda mais no banco.
- Vo...você não me quer?
Respiro fundo para não perder a paciência. Odeio gente bêbada e odeio ainda mais ter que me repetir, mas não é qualquer pessoa; é a Kelly.
A minha Kelly.
- Eu tava quase gozando com um beijo, você acha mesmo que não te quero? Se você não acredita em mim, acredite nele. - Aponto para o meu pênis em posição de sentido. - Nunca estive tão duro em toda a porra da minha vida, e...olha, nós chegamos - mudo de assunto.
Ela enxuga as lágrimas.
- Hã?
- Nós chegamos. - Paro o carro na frente do prédio. - Você consegue subir sozinha ou quer que eu te ajude?
- Eu subo sozinha, basta de humilhação por hoje - a loira responde baixinho, subitamente sóbria. - Obrigada pela carona, Juliano. A gente se fala.
Ajudo-a a desafivelar o cinto e ela se inclina para beijar o meu rosto, dando-me uma visão privilegiada dos seios dentro do tomara que caia preto. Arfo, o pau quase gangrenando na cueca, e tomo a boca dela para mim, sentindo gosto de cerveja, menta...e morango.
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Um Clichê Para Kelly
RomanceKelly Müller sabe que não passa de um clichê, e dos grandes (sem trocadilho): é uma secretária executiva solteira/encalhada, acima do peso, apaixonada por gatos e mais apaixonada ainda pelo chefe, o mulherengo Ricardo Bianchi. Talvez ele a notasse...