Não demorou muito para os cinco chegarem ao seu destino, o Reino das estrelas como popularmente é chamado.
Por ainda estar claro, a cidade se assemelhava mais a Selena, o Reino nas nuvens.- Eu sempre ouvia dizer que aqui era bem colorido e brilhante, mas eu acho que é só de noite, fiquei até chateado. - Disse Deilan, decepcionado.
- Agora, vocês quatro, é melhor não fazerem nenhuma brincadeira, o rei daqui não é muito amigável, então qualquer besteira que vocês fizerem, todos nós morremos. - Ordenou Friske, mesmo com um presentimento de que eles não seguiriam a ordem.
- Isso vale para você também, cabeça quente. - Retrucou Cloudy, a encarando com deboche.
Sem argumentos, Friske se vira e segue em direção o castelo, esperando que todos a seguissem também.
O castelo era separado do resto da cidade, tendo um grande muro em sua volta.
Eles até conseguem chegar ao muro, mas são barrados pelos guardas, igual em Glassade, mas ao contrário do que aconteceu lá, eles não puderam passar, precisavam de permissão.- Cacete. - a elfa murmura. - Tudo bem, vamos dar meia volta.
- Então a gente veio até aqui para nada? - Deilan indaga.
Quando já estavam longe o suficiente dos guardas, Friske se virá para eles.
- Vamos ter que invadir.
- O QUE? - Vanessa exclama. - COMO? ISSO NÃO É FORA DA LEI?
- É sim, mas não temos escolha.
- Calma lá, deixa eu ver se eu entendi, vamos invadir o castelo do rei mais assasino e protetor do Reino para pegar a desgraça de uma criança que a gente não sabe nem para que vai servir? - Cloudy questiona, desejando não ser isso que ela pensou.
- Exatamente.
- VOCÊ SÓ PODE ESTAR LOUCA, QUERIDINHA.
- Você mesma nos disse que se fizéssemos alguma merda nós íamos morrer, mas agora não vale para você? - Deilan argumenta, indignado com a situação.
- Se formos cuidadosos, conseguimos levar a princesa.
- VOCÊ VAI SEQUESTRAR A LUNA? - Vanessa grita, perto de desmaiar.
- Não temos escolha!
- Para que você vai querer ela? Você sabe que ela é mais nova que a Alaska? Ela tem, sei lá, uns oito anos. - Cloudy retruca.
- Mesmo assim, ela é uma das pedras mais poderosas. Ela controla o tempo! Sabe o quão útil ela seria?
- Não, não, NÃO, eu não vou sequestrar uma criança! - Afirma Vanessa, se virando de costas, em forma de negação.
- AHH, estamos perdendo muito tempo aqui! Temos que ir logo.
- Por que você está com tanta pressa, Friske? - Deilan pergunta. - Olha, você nunca deixa claro o que cacetes você quer juntando todos nós, no máximo seu a desculpa de uma tal guerra, mas essa guerra nem existe, nenhum dos reinos está envolvida nela, você inventou isso! E você nunca fala por que você tem tanta pressa, basicamente você veio pegando um monte de gente com pedras sem nenhuma explicação! Se continuar assim, eu não vejo mais motivos para continuar aqui com você.
Friske realmente se sentiu ameaçada, ela tinha sim um objetivo, mas não podia, ou pelo menos, não queria o revelar.
- Eu não posso revelar o motivo para tudo isso agora, mas quando chegar a hora, vocês vão entender.
- Beleza. - Deilan suspira, claramente insatisfeito com a resposta.
Com o pior clima possível, todos finalmente cederam as condições e seguiram a elfa.
Houve várias tentativas de invasão, mas todas foram falhas. Todos ali estavam sem esperanças. Até que, por uma coincidência do destino, quem eles procuravam simplismente saiu por um pequeno e invisível buraco no chão, aparentemente servindo de atalho para o lado de fora.
A pequena os vê, e obviamente se assusta, achando que eram guardas.- Aí não, por favor não me levem lá para dentro, eu só queria sair um pouco! - Implora a princesa, tampando os olhos, preparada para chorar.
- O que? Não, não, somos só... Huh... - Vanessa tenta achar uma maneira de descrever o que eles estavam fazendo ali.
- Pintores! - Cloudy completa.
- Pintores? - a criança tira as mãos dos olhos para ver quem eram eles.
- S-sim! Vamos pintar o muro aqui, sabe, deixar ele mais colorido. - Deilan se junta a conversa.
- Legal! Mas eu não lembro do papai chamar pessoas para pintar o muro.
- É que somos artistas de rua, a gente pediu permissão para o seu pai, ou no caso, o rei, aí a gente veio aqui pintar.
- Uau, eu quero que fique MUITO colorido! - Pede a pequena.
- Beleza, vai ficar bem... - Deilan é interrompido por Friske, que consegue desacordar a criança.
- O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ SUA MALUCA. - Cloudy grita, em choque.
- Fiz o que eu tinha que fazer, agora faz uma nuvem ou sei lá para levar ela até a floresta.
- NUNCA, SUA PSICOPATA!
Todos ali estão em choque com o ato da elfa.
- Qual é gente, eu precisava dela, e não tinha como eu convencer ela a vir conosco, ela não ia entender mesmo.
- Se o rei souber o que você fez, todo mundo aqui morre, lembra? - Relembra Deilan.
- Então se vocês querem saír vivos daqui, é melhor você, Cloudy, criar a merda de uma nuvem agora e levar a gente lá embaixo.
- Eu não vou sair daqui com fama de sequestradora!
- NINGUÉM NEM SABE QUE ESTAMOS AQUI, e se continuarmos parados batendo papo aí sim seremos descobertos, então é melhor você fazer o que eu mandei, AGORA.
- mas...
- MAS NADA, ISSO É UMA ORDEM!
- tudo bem, calma.
Cloudy pega uma das nuvens a sua frente e a posiciona na frente deles.
- Pronto, agora é só subir.
- Ótimo.
Todos sobem na nuvem e descem em direção a Floresta de Caligem novamente.
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Feitos De Vidro E Aço
Viễn tưởngUma elfa tenta acabar com uma tal guerra usando o poder das sete pedras, porém, essas pedras estão conectadas aos corpos de outras pessoas. Será que ela é realmente confiável? Ela quer fazer o bem? Essa é uma história com elementos de fantasia, em...