No caminho de volta para a cidade, Robby viajou de trem, olhou para a janela consternado com a notícia, o caminho da capela para a estação foi como se ele estivesse no piloto automático
Ainda não acreditava, veria Miguel de novo, ele está completamente emocionado.
Ao chegar à cidade, observou como os aldeões se maravilhavam com a decoração que estava sendo feita graças a algumas freiras e voluntários.
O Natal seria daqui a uma semana, as horas que ele saiu do trem mal dava seis horas da tarde, o sol indicava, quando a irmã Moon o viu descer do trem pois estava esperando por ele
-Padre Keene- O chamou e ele foi até ela com um pequeno sorriso
-Irmã Moon, você não teria se incomodado em me buscar- Ele comentou olhando para a freira, ela apenas balançou a cabeça
- O que te falaram no seu encontro?- Pergunta curiosamente. A irmã Moon era uma das poucas pessoas em quem ele tinha absoluta confiança.
- Falamos sobre isso na minha casa?- Ele não queria que ninguém, exceto a freira descobrisse sobre isso
- Claro, padre Keene.
Eles caminharam até sua casa onde ele deixou a freira entrar primeiro, sentaram-se em sua sala de jantar e ele permaneceu em silêncio mais uma vez olhando para a Irmã Moon.
-Irmã Moon, vários padres foram designados para ir a diferentes batalhões para apoiar os soldados na fé e servir com os paramédicos.
-Padre Keene...Você vai voltar?- Aquela pergunta o surpreendeu
Ele não tinha uma resposta para isso.
- Tudo depende do que acontecer
Irmã.- Padre Keene, quero discutir um assunto com o senhor- Ela ia falar, não queria ficar calada diante do que poderia ser uma ruína no homem à sua frente, um homem que ela admirava e amava como amigo...
- Diga-me, sou todo ouvidos. -Ele olhou para o rosto desconfortável dela, o que o fez pensar no que a mulher iria dizer
-Você teve um sentimento além da amizade com o Tenente Diaz? - A pergunta o pegou desprevenido e ele a olhou parecendo incrédulo
-Do que está falando irmã Moon? o que você acha que eu sou?- Sua voz soou severa e profundamente aborrecida porque viu a freira curvar a cabeça envergonhada por sua audácia de questioná-lo
-Com licença padre Keene, essa pergunta surgiu de repente em minha mente e a maneira como o Tenente olhou para ele...
-Como o Tenente olhou para mim?
-Você não percebeu?- Ele negou ter mentido como se não soubesse - Olhou para ele como um Alfa vê um Ômega, não como um homem vê uma autoridade de Deus.
-Irmã Moon, tenho certeza que não foi assim, o Tenente tem alguém esperando por ele em casa- Mente mais uma vez, querendo desviar o assunto, ele não queria que a freira pensasse mal de Miguel, como ele pensa mal de si mesmo.
Ela ficou quieta, mas decidiu usar outro método, ela sabia que o Padre estava mentindo.
-Padre Keene, eu sei que você está mentindo, antes que você me diga algo, deixe-me continuar- Fala rapidamente não querendo ser interrompida - Ao longo da minha vida como serva de Deus tenho visto muitos homens bons servirem como Sacerdotes e pessoalmente você é também um deles, aqueles bons homens amaram a Deus e não duvido por um momento que você não ama nosso criador... Mas também noto quando um homem começa a se arrepender da decisão que toma, você é um bom homem, e só Deus sabe o que aconteceu, não tenho poder para julgar, ninguém está estou isento do pecado, você precisa ser feliz.
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Efêmero (Kiaz/Robbyguel)- Concluído
FanficO Diabo encarnado em um soldado, ou assim ele pensa, o convida a pecar enquanto com as mãos que tem um rosário na mão ele reza tentando fazer desaparecer aquele espírito maligno que se intromete nos pensamentos... Porque um padre só tem vida para De...