Capítulo 8 - Cuidados

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Notas: Olá, queridos(as)! Aqui está o capítulo de hoje! Eu sei, eu disse que iria passar a postar somente nos finais de semana, mas sempre acabo ficando ansiosa e postando antes do tempo previsto e, não menos importante, ainda estou de férias, então tenho um tempo a mais para dedicar aos meus livros (digo livros, porque estou escrevendo mais dois e postarei quando a histórias tiver 10/11 capítulos escritos! SURPRESA!).

Atendendo a alguns pedidos, irei trazer mais interações Pai&Filha ente Vincenzo e Amélia, espero que vocês gostem❤️

**Os erros ortográficos serão corrigidos em breve**

**Sejam bonzinhos comigo e interajam com o capítulo, eu fico muito animada quando todos interagem! Sem mais delongas, bjinhos e boa leitura!
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- Você precisa sentar um pouco, Amélia. Está pálida – Eliot observou a colega de trabalho, que andava da cozinha para a sala de jantar, preparando a mesa como sempre fazia.

O mordomo sempre observava a menina. Achava-a jovem demais para trabalhar tanto, mas Amélia parecia gostar e dizia que ajudava muito aos seus pais, financeiramente falando. Eliot sabia que havia alguma coisa errada, desde o início do dia. A menina estava mais quieta que o normal, a respiração estava pesada e os olhos fundos. Claramente ela estava doente, mas seu temperamento obstinado a impedia de admitir isso.

- Eu estou bem, Eliot. Não se preocupe – Pediu, passando por ele com uma pilha de pratos em mãos. O trabalho de Amélia parecia ter triplicado com a chegada da babá de Alessia e até então, Vincenzo não havia contratado uma ajudante, como a empregada havia pedido.

- Você não está bem. Não minta para si mesma – Ele disse com mais seriedade, agora colocando-se de frente para ela, impedindo-a de entrar na cozinha – Vá se sentar. Eu irei arrumar a mesa.

- Eu já disse que estou bem – Amélia engrossou a voz, tentando parecer mais séria e convincente. Espalmou a mão no peitoral de Eliot e o empurrou, fazendo-o abrir passagem para que ela pudesse pegar o restante das louças e terminar a arrumação da mesa – Você está me atrapalhando.

- Eu só estou... – Antes que Eliot pudesse concluir sua frase, sentiu os passos firmes de Vincenzo ressoar pelo cômodo, cruzou as mãos na frente do corpo e ficou em silêncio, demonstrando respeito ao patrão.

Vincenzo encarou os dois funcionários durante alguns segundos. Enfiou as mãos no bolso do terno, notando que havia algo errado. Amélia passou por ele, agora com uma pilha de copos e nem fez questão de sorrir gentilmente, como costumava fazer. O milionário uniu as sobrancelhas, estranhando.

- O que está acontecendo? – Perguntou, querendo uma explicação plausível.

- Amélia está doente e não quer parar de trabalhar – Eliot foi direto e Amélia o fuzilou com o olhar, sabendo o quanto Vincenzo podia ser preocupado e paranoico de vez em quando – Ela está pálida, senhor. Já suou frio mais de duas vezes hoje.

- Sente-se, Amélia – Dessa vez, a ordem veio de Vincenzo e a moça não poderia simplesmente contesta-lo. Derrotada, largou os copos com força na mesa e sentou-se em uma das cadeiras, com os braços cruzados e claramente descontente – Eliot, traga-me um termômetro e a caixa de remédios, por favor.

O mordomo não demorou para obedecer e Vincenzo aproximou-se da empregada com preocupação. Ela estava mesmo mais pálida, os cabelos colados na testa devido ao suor e seus olhos estavam caídos, cansados demais. O milionário levou uma de suas mãos até a testa e, sem precisar do termômetro, constatou que ela estava com febre.

Eliot retornou exatos cinco minutos depois, com uma pequena maleta de remédios e um termômetro. Colocou tudo sobre a mesa de vidro e afastou-se, deixando Vincenzo fazer o que deveria ser feito.

A garota em minha portaOnde histórias criam vida. Descubra agora