III

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oi pessoal, como vocês estão? espero que bem 

vamos a mais um capítulo? era pra ter saído ontem, mas não consegui revisar e por isso ta saindo hoje 

esse está cheio de emoções hein...

boa leitura


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JULIETTE POV

Eu já tinha desistido de sair e já tinha aceitado que minha sexta tinha sido completamente arruinada pelo confronto que tinha iniciado entre traficantes e policiais. Uma das partes ruins de se morar em comunidade, com toda certeza. Não tinha hora pra acontecer aquilo, era a qualquer hora do dia e você sempre poderia ser pego desprevenido. E era com isso que vinha sempre o risco de ser atingido por uma bala perdida 

Estávamos todas no quarto de casal tentando distrair minha irmã, que sempre se desesperava quando acontecia isso e por mais que a gente morasse ali a nossa vida toda, não era uma coisa do qual gostaríamos de nos acostumar. Olhei no visor do celular e já eram 00:30, e foi mais ou menos a hora que os tiros cessaram. Olhei pra cama e Alessandra e Malu dormiam. Paola me olhou e deu um sorriso fraco na minha direção se aproximando e me abraçando pelo ombro

:- Você ainda quer ir curtir com as suas amigas? - eu queria ir, mas aquela situação me deixou sem animação nenhuma pra sair

:- Não sei mãe, fiquei desanimada real - olhei pela fresta da janela e o céu estava bem estrelado, a noite estava com o clima bem agradável.

:- Vai filha, ainda dá tempo - ela me incentivou e eu sorri na sua direção, afinal ela tinha razão, ninguém merecia passar um sexta feira dessa em casa mofando.

:- Tô indo então. Bença, amo você - ela não precisou de muito pra me convencer, logo sai do quarto, mas antes deixei um beijo em sua testa e pedi um Uber.

O caminho até lá não demorou tanto assim, acredito que tenha sido trânsito e o horário. Assim que cheguei mandei mensagem pra Jeniffer vir me encontrar na porta do bar e esperei uns 5 minutos até vê-la caminhando junto com Mariana

:- Juliette, vadia da minha vida. Ainda bem que veio - ela se jogou em cima de mim e de longe sentia o bafo de cachaça que saia da sua boca. Essa aí já estava muito bêbada. Foi o que eu pensei antes de retribuir seu abraço. Não julgaria, porque se pudesse estaria igual.

:- Vamos entrar, depois te explico o que houve já que você não vai entender nada agora mesmo. Oi Mari - dei um rápido abraço na mesma e entramos no local, antes peguei minha pulseira de acesso e assim subimos pra onde estava o resto das garotas. Quando cheguei perto da mesa, o resto das meninas estavam espalhadas pelo sofá e eu logo as cumprimentei me apresentando e pedindo uma bebida pra mim

:- Uma cerveja por favor - pedi ao barman quando ele se aproximou de mim o suficiente pra me ouvir, já que o bar estava cheio. Na playlist do DJ agora tocava funks e eu balançava meu corpo no ritmo da música - Obrigada - agradeci quando peguei minha bebida e voltei pra mesa

:- Viram a Sarah meninas? Ela tinha ido no bar pegar bebida e até agora nada - Mariana perguntou olhando em volta e na sua voz tinha um tom de preocupação. Na mesa não tinha conhecido ninguém com esse nome, mas acredito que seja a irmã dela, como minha amiga tinha surrado no meu ouvido.

:- Não sei aonde a vadia se meteu - Isabela, que eu tinha amado conhecer e conversar deu de ombros como se dissesse que não se importava - Vamos dançar - Ela puxou meu braço me obrigando a levantar. Começou a tocar predileta, do Dennis DJ. Eu amava aquela música.

Boemia cariocaOnde histórias criam vida. Descubra agora