VII

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sim, isso não é uma miragem, é um capítulo novo 

bom, não tenho desculpas, na verdade eu só estava bem desanimada e com bastante preguiça de vir aqui escrever. Quem me acompanha no tt, sabe que estou há mais de 1 mês sem postar e interagir lá, eu real me desanimei com tudo que envolve esse mundinho. Ainda não sei se vou voltar, porque confesso que foi muito bom ficar longe e respirar fora dessa bolha, mas também amo as amizades que fiz lá e as coisas boas. Enfim...

na quarta feira, foi o dia mais incrível da minha vida, e digo com tranquilidade ( EU CONHECI A FUCKING SARAH ANDRADE) ela é linda, ela é carinhosa, atenciosa, ela é tudo... e foi ela e todas as meninas que estavam lá junto comigo que me incetivaram a postar capítulo novo dizendo que estavam com saudades e que eu não podia desistir ( então agradeçam a elas)

no mais é isso, eu espero que gostem e não vou prometer quando vou voltar, mas eu sei que eu volto

boa leitura...

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JULIETTE POV

Depois do momento que tive com Sarah, passamos a assitir o show dali em meio a alguns beijos e troca de olhares. Eu tentava não me deixar levar pelo momento e acabar fazendo ou falando coisas precipitadas. Além de achar que poderia ser cedo demais pra definir meus seus sentimes, tinha certeza que talvez minha intensidade poderia fazer Sarah se afastar. O momento que eu percebi que pudesse estar apaixonada pela garota foi como uma baque muito forte. Era pouco tempo? Era. Mas uma pessoa poderia te fazer sentir coisas que em 1 ano outra não conseguiu. Porque não era questão de tempo e sim de química, cuidado, atenção e os dois principais. Intensidade e reciprocidade. Por mais que Sarah não demonstrasse tanto, eu conseguia vê e sentir a reciprocidade em seus olhos e nas suas ações.

Claro que eu não contaria pra ela o que tinha acabado de perceber. Além de Sarah ser uma garota super desesperada com tudo, eu queria manter ela o mais perto possível pra aí sim confessar alguma coisa. Ela tinha acabado de beijar uma garota e descobrir que não era tão hétero quanto pensava, estava confusa em relação a isso e não seria eu quem colocaria pressão nela. De forma alguma. Então eu guardaria aqueles sentimentos pra mim e tentaria ir conquistando ela aos poucos.

A praia ainda estava cheia depois que o show acabou, eu e a garota dos cabelos platinados tínhamos nossos tênis nas mãos e caminhávamos até um dos diversos quiosques espalhados por ali. O relógio marcada 19:15 p,m, o que indicava que eu não poderia demorar muito ali, mas queria ficar mais tempo com ela.

:- Já sabem o que vão pedir? - um menino, que parecia um pouco mais velho que a gente, chegou próximo com um bloquinho nas mãos e um sorriso simpático, assim que nos sentamos em uma das mesinhas de madeira e nos acomodamos

:- Uma porção de fritas, linguiça calabresa e duas cocas - retribui seu sorriso simpático e fiz o pedido devolvendo o cardápio para o mesmo. O garoto apenas anotou tudo e saiu - Curtiu o show? - me virei pra Sarah e analisei toda a sua expressão. 

:- Sim! Foi tudo muito lindo, eu amei de verdade - o sorriso aberto que ela me lançou, me fez sorrir largo de volta pra ela depois de ter escutado aquilo, fazendo um carinho de leve na sua perna descoberta.

:- E da companhia, está gostando? - eu sempre arrumava um jeito de implicar com ela e deixa-la sem jeito, mas era tudo muito saudável. Nunca deixaria ou faria algo pra deixar ela desconfortável. Ela abaixou a cabeça e percebi seu sorriso tímido e suas bochechas corarem de leve. Ela era linda tímida. 

:- Estou amando a companhia Juliette  - meu sorriso se possível tinha conseguido ficar ainda maior. Peguei sua mão e deixei um beijo na sua palma. Depois disso não dissemos mais nada e nossa comida chegou.

Boemia cariocaOnde histórias criam vida. Descubra agora