VIII

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eai, vocês estão bem? espero que sim... por aqui muito desanimo e muito calooor (SOCORRO

quem é mais próximo sabe o quanto eu to desanimada com a fic e em continuar isso aqui, mas eu sei que tem muita gente que gosta e como leitora, sei como é lê fic não terminada. Então só peço paciência, porque talvez eu demore pra postar cada capítulo, mas eu vou tentar dar um final digo pra isso aqui

Esse capítulo ta menorzinho porque é ponte pro próximo, eu sou ruim e parei ai mesmo...

no mais é isso, espero que gostem e boa leitura...


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NARRADOR POV

Juliette e Sarah acordaram naquela manhã ambas em lugares diferentes, mas com euforias iguais. A morena convidaria a garota dos cabelos platinados para um encontro e temia pela sua resposta, o que a deixava anestesiada e ao mesmo tempo com medo. Ao mesmo tempo, Sarah resolveu que já estava na hora de conversar com suas amigas a respeito daquilo que ela e Juliette estavam tendo. Ela sabia que já não podia mais esconder ou adiar aquilo.

Depois que fizeram suas devidas higiene e suas rotinas matinais, Juliette deixou Maria Luiza na escola e Sarah pegou carona com a sua irmã. Como havia chegado mais cedo, depois da mensagem que tinha recebido de Juliette, a garota dos cabelos platinados esperou pela menina dos olhos castanhos em baixo da árvore que era o ponto de encontro das duas no momento.

Juliette também havia adiantado as coisas e saiu mais cedo de casa consequentemente chegando antes de sua melhor amiga e as amigas de Sarah, o que impediria as duas de zoações. As duas se olharam intensamente assim que se encontraram. Sentimentos diferente. Juliette admirava Sarah e o que ela mais queria no momento era beija-la, dizer o quanto ela era linda e convida-la para sair. Sarah estava com medo da reação de suas amigas, apesar de saber que jamais a julgariam, mas principalmente com medo de si própria.

JULIETTE POV

:- Oi Sarará - me aproximei para beijar seus lábios e ela virou o rosto. Estranhei - O que aconteceu? -  me sentei e esperei ela fazer o mesmo, mas ela começou a andar de um lado pro outro na minha frente. Estava achando estranho demais sua reação.

:- Vou contar pras meninas sobre - apontou pra mim e pra ela sem saber o que dizer - Sobre isso, seja lá o que isso for - ela voltou a andar de um lado pro outro e ouvir aquelo causou aquela dorzinha no meu coração, mas o que eu poderia dizer? Não éramos nada afinal 

:- Por isso assim? Você sabe que não é obrigada a contar - me levantei e segurei seus ombros obrigando a mesma a parar - Além do mais, a vida é sua e por mais que elas sejam suas amigas, você não precisa dizer pra elas se não quiser - levei minha mão e toquei na sua bochecha em um carinho suave, mas novamente ela se esquivou do meu toque, então soltei seu ombros e me afastei.

:- Eu sei que elas não precisam saber, apesar de já desconfiarem - sussurrou a última parte bagunçando os cabelos - Não sei o que eu faço - suspirou e sentou no chão, olhando pra mim em seguida. Tomei uma respiração profunda e me sentei do seu lado.

:- É só por isso mesmo que você está assim? - me arrisquei em mais uma aproximação e toquei em seu queixo, virando seu rosto pra mim - O que houve? - dessa vez ela não fugiu e vi seus ombros cairem em derrota 

:- Não sei - balançou a cabeça tentando afastar seja lá o que tivesse se passando na sua mente naquele momento e me abraçou. Não falei nada e a abracei de volta, apertado e tentando passar uma confiança que no momento nem eu mesmo sabia se eu tinha - Me desculpe pelo surto - sussurrou no meu ouvido e deitou a cabeça no meu ombro.

:- Tudo bem - comecei um carinho no seu cabelo até ela se sentir melhor. Não tinha ideia do que tinha acontecido, mas não tinha direito de cobrar nada dela, então esperaria ela me contar quando tivesse se sentindo pronta. Pensei muito bem se chamaria ela pra sair depois daquilo. Sarah me parecia instável demais e saber daquilo e insistir parecia suícidio com meus sentimentos. 

Fomos pra aula e eu tentei esquecer a idea de convidar ela pra sair comigo. Sempre estávamos com as meninas, e o único momento que tivemos juntas foi quando fomos ao show. Eu queria curtir mais dela, passar mais tempo apenas só nós duas, mas já não sabia se aquilo era o certo no momento. 

SARAH POV

Depois do episódio de surto que tive com Juliette, cada uma seguiu seu caminho. Não chegamos a vê as meninas, mas as mensagens em nossos celulares mostravam que elas estavam nos procurando.

Eu queria entender porque havia ficado daquele jeito só com a ideia de contar para Isabella ea Rafaella que ficava com uma garota. Por mais que soubesse que elas iam me zoar bastante, não era por isso que tinha ficado tão tensa. Na verdade eu vinha sentindo uma agonia dentro de mim, desde o dia do show,  aquele dia tinha sido um dos motivos que muitas coisas mudaram dentro de mim.

Passei as aulas inteiras pensando e cheguei a conclusão de que eu precisava colocar tudo aquilo pra fora, todo aquele turbilhão de sentimentos que eu estava sentindo, porque eu sozinha não conseguia. Meu coração e mente brigavam, e naquele momento eu estava sendo metade razão e metade emoção.

Depois do fim das aulas, nos reunimos como sempre em uma das lanchonetes e sentamos nas mesinhas. Eu reparava em Juliette. No jeito que sua boca se movia, no som da sua risada que fazia cosquinhas na minha barriga, em seus toques, ainda com aquela mania de brincar com meus dedos.

Uma ideia se passava pela minha cabeça sem que eu tivesse controle. Mariana passaria a tarde na casa da namorada e eu ficaria sozinha em casa a tarde inteira. Por que meu cérebro insistia no objetivo de chamar Juliette para passar a tarde comigo? E porque na minha cabeça aquilo soava como uma ótima proposta?

:- Ei - cutuquei sua perna e ela chegou mais perto de mim - Quer ir lá pra casa? - não teria mais volta. Não podia dizer que era brincadeira depois do jeito que ela me olhou, tentando conter um sorrisinho besta em seus lábios. Sua mão passou pela linha da minha coluna e todos os pelos do meu corpo se arrepiaram. Ninguém via o que ela estava fazendo e a blusa aberta que usava facilitava seu trabalho. Seu sorriso se alargou ao perceber que eu me mexia desconfortável no banco em que estávamos.Tesão.

:- Não precisa pedir duas vezes - ela olhou na minha direção e piscou um dos olhos. Vagabunda. Ela estava me provocando, aliás quando ela não fazia isso né?! E o pior era que eu não conseguia disfarçar, porque meu corpo sempre me entregava e ela se aproveitava ainda mais de mim. Eu sentia. Sentia tudo aquilo e um pouco mais. Eu não queria e não podia aceitar que aquilo estava acontecendo comigo. Eu estava me apaixonando por uma menina. Eu estava me apaixonando por Juliette. Eu estava fodida!

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me desculpem os erros 

já sabem aonde me achar ...

Boemia cariocaOnde histórias criam vida. Descubra agora