Boemia carioca

IX

caraca, nem demorei tanto assim dessa vez, viram? 

fiquem com o capitulo de hoje e boa leitura 

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JULIETTE POV

Falar que eu não estava nervosa seria mentira, minhas mão suavam e minha barriga revirava de ansiedade. Eu sabia que não deveria ficar criando tantas expectativas, mas na minha mente só vinha que Sarah e eu estaríamos juntas, no apartamento dela e o melhor de tudo, sozinhas.

Pegamos um Uber até sua casa, depois de eu ter mentido para a minha melhor amiga que precisaria resolver algumas coisas antes de ir pra casa, enquanto a garota dos cabelos platinados fingiu que ia no banheiro. Sarah enrolou e demorou tanto, que Isabella e Rafaella foram embora cansadas de esperar. O plano tinha funcionado.

Assim que chegamos, notei que ela estava mais nervosa que eu. No caminho tinha mandado mensagem para minha mãe, avisando aonde eu estava e com quem. Ela apenas tinha pedido pra me cuidar e guardar a língua dentro da boca. Eu tive que rir disso. 

:- Então, está com fome? Quer alguma coisa pra beber ou algo assim? - estávamos no primeiro andar do apartamento, eu na sala e ela na cozinha. Ela abriu a geladeira e tirou uma caixa de suco, foi no forno e tirou uma travessa de lasanha. Minha barriga roncou - Bom, minha mãe fez lasanha, gosta? - se virou pra mim e tentou mostrar que estava tudo bem, mas sua feição deixava claro que não era o que acontecia. Tensão.

:- Podemos comer e depois vê um filme, pode ser ? - me aproximei e sentei em um dos banquinhos dispostos que havia no balcão. Ela pegou dois pratos e copos e colocou na mesa, me servindo um pedaço de lasanha e um copo de suco de maracujá. Era disso que eu precisaria pra me acalmar - Pode sentar Sarah, eu não vou te morder - há não ser que você peça. Preferir deixar aquilo só no meus pensamentos e não deixar ela mais desconfortável do que já aparentava

Depois que comemos,  tivemos uma pequena briga pra vê quem lavaria a louça, a qual eu venci e nós fomos pra sala assitir um filme assim como eu tinha sugerido antes do almoço

:- Quer assistir o que ? - ela zapeava os canais em busca de alguma coisa interessante, sentada um pouco afastada de mim no grande sofá em L. Ao apartamento de Sarah era grande, típico de uma patricinha da zona sul. A sala parecia mais uma sala de cinema, com a TV grande e plana. Eu nem sabia quantas polegadas tinha aquilo. A cozinha dava 3 da minha e eu não imaginava nem como era seu quarto. 

:- Tanto faz - relaxei no sofá macio embaixo de mim e fui me aproximando devagar dela, enquanto ela ainda prestava atenção nos canais. Ela acabou colocando em um filme de ação, que eu nem me dei o trabalho de saber qual era. Tinha outro objetivo.

Fiz igualzinho aqueles filmes que os caras fingiam se espreguiçar e passei meus braços pelo seus ombros, sentindo ela endurecer e arregalar de leve seus olhos. Fiz um carinho com a ponta dos dedos em seu ombro e conforme meu toque, os pelinhos do seu braço iam se ouriçando. Meus dedos agora faziam o caminho até seu pescoço, orelha e quando cheguei em sua nuca virei ela de frente pra mim e beijei seus lábios.

O beijo começou como um quebra gelo que tinha se estalado entre nós, mas foi ficando mais agressivo de acordo com a nossa necessidade. Ela estava deitada no sofá, meu corpo por cima do dela, minhas mãos por dentro da sua blusa apertando sua cintura com firmeza e escutando os suspiros baixos que ela soltava.

Me atrevi a levantar sua blusa na intenção de tirar do seu corpo. Quando cheguei nos seios, eram tão convidativos e estavam cobertos por um sutiã preto. Reprimi a vontade que tive de levar minhas mãos e lábios até aquela área. Precisava ir com calma, não com tanta sede ao pote, mas meu corpo queimava e seria dificil me segurar tanto.