𝐎 𝐏𝐀𝐋Á𝐂𝐈𝐎 𝐀𝐙𝐔𝐋Nova Iorque, Brooklin
23 de agosto de 1987▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃
Naquela manhã o sol quente de verão começava a escapar pelas frestas da cortina do meu quarto e ainda não era nem sete da manhã. Após escovar meus dentes e trocar de roupa, fiz torradas com abacate e ovos. — e sim, eu sei. Meu paladar é esquisito — Enquanto cozinhava, eu podia ouvir o melodioso "Bom Dia" da sra. Watson para os outros vizinhos no andar de baixo, acompanhado dos latidos de seu filho, Bob.
Prestes a me sentar na mesa, vi um jornal escapar da portinhola de cartas e cair no chão com um estrepito. Nele, pude notar que havia um bilhete preso. Quando o peguei, li a seguinte mensagem, escrita com uma letra caprichosa:
Encontrei isto. Espero que goste!
O bilhete estava colado justamente na parte da seção classificada do jornal, onde estão informações básicas sobre um produto, serviço, ou vagas de emprego, sabe? Acho que era isso que a sra. Watson queria tanto me mostrar porque eu havia comentado com ela alguns dias antes sobre estar procurando um emprego e que as gorjetas que eu ganhava tocando músicas de outros artistas na rua não iam me ajudar em muita coisa.
Descolando o bilhete do jornal, vi que o quadrado abaixo dele, que estava circulado, era de uma vaga temporária de garçom. Abaixo do subtítulo, dizia que os candidatos deveriam usar roupas apropriadas, além de ter experiência com trabalhos de atendimento ao público. O salário séria de cento e cinquenta pratas por hora.
Era melhor do que nada, vai...
Apesar de achar a sra. Watson um pouco intrusa, não posso negar que ela estava me servindo como uma grande ajuda durante minha estadia aqui.
Larguei o jornal em cima da mesa e voltei a comer. Quando terminei e estava prestes a me levantar, uma outra coisa nele me chamou a atenção.
O jornal tinha caído com a capa para cima e nela estava estampada a foto de um casal. O homem, de lábios e quixo fino esboçava um sorriso apenas para a foto enquanto segurava a cintura da mulher. Tinha cabelos intensamente pretos e rosto apático. Já ela, era bonita e elegante. Um quê de orgulho brilhava em seus olhos que davam a impressão de querer passar uma mensagem a quem quer que observasse a fotografia.
Não sou igual a você e jamais serei.
A manchete ao lado da foto dizia o seguinte:
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* ˚ . 🎸 # 𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎 𝐈𝐍𝐕𝐈𝐒Í𝐕𝐄𝐋: 𝟏𝟗𝟖𝟕 * ˚ .
Fiksi Remaja... ( 🗽 ) 𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎 𝐈𝐍𝐕𝐈𝐒Í𝐕𝐄𝐋: 𝟏𝟗𝟖𝟕 written by shaylinha_ Thomas encontrou não só um refúgio de sua antiga vida pertubada, mas sim uma chance de se estabelecer por lá, porém todos os seus sonhos foram jogados fora em apenas uma noite...