My First Love

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— Louise, o que tá fazendo aqui? – Jimin pergunta assustado e olha para dentro da casa, como se não quisesse que ninguém soubesse que eu estou aqui.

— B-bem..., é que eu fiquei preocupada, você não apareceu na praia e não atendia o celular, aí pensei em vir aqui. – Começo a me explicar, mas Jimin parece não prestar atenção.

Ele está tenso e continua olhando para dentro da casa como se estivesse com medo de que alguém escute a minha voz.

— Você está bem? – Pergunto porque o comportamento dele está começando a me assustar.

— Louise, sinto muito por hoje... – Jimin está cochichando. – Prometo que amanhã cedo eu vou à sua casa para conversarmos e vou te explicar tudo. — Ele parece estar nervoso e com pressa, como se quisesse que eu saísse dali o mais rápido possível.

— Jimin, por que você tá me tratando assim? Você está me assustando. — Esbravejo começando a me sentir irritada com a atitude dele.

— Louise, eu realmente não posso te explicar agora. Sinto muito, mas eu preciso que você vá embora. Te encontrarei... — Jimin está explicando, mas é interrompido pelo barulho da porta que se abre bruscamente atrás dele.

Um homem alto e musculoso aparece de repente, ele tem os olhos parecidos com os de Jimin e está vestindo calça jeans e uma camiseta branca suja de algo parecido com barro.

O homem sai pela porta e fica parado nos encarando por alguns segundos. Primeiro sua expressão é de surpresa ao me ver, mas logo ela se transforma em fúria.

— Agora você está trazendo suas vadias pra casa Jimin? – O homem grita. Sua voz sai embolada, quase não consigo entender o que ele diz.

Não é preciso ser um gênio pra perceber que o homem está completamente bêbado. Ele avança rápido na direção de Jimin e eu me sinto amedrontada e permaneço paralisada, sem conseguir me mover ou emitir qualquer ruído.

O que está acontecendo? Quem é esse homem? Essas são as únicas coisas que consigo pensar.

— Não fale assim dela! – Os olhos de Jimin também estão cheios de raiva.

— Agora você quer me dizer como eu devo falar com as pessoas? Ela tem cara de vadia, então vou chamá-la de vadia. – Um sorriso sínico aparece no rosto do homem, que agora está com as mãos cravadas na gola da camisa de Jimin.

— Ela não é uma vadia, é a minha namorada. – Jimin grita e empurra o peito do homem com violência, mas ele mal sai do lugar.

— Quer me enfrentar seu moleque? Você acha que dá conta? – O homem esbraveja e empurra Jimin para trás e por pouco ele não cai no chão.

Eu consigo ver o ódio exalando dos olhos daquele homem, ele quer machucar Jimin e eu não posso permitir que ele faça isso.

Forço o meu corpo a se mover e me coloco entre eles dois, mas a minha coragem desaparece totalmente quando eu vejo um sorriso sombrio se formar no rosto do homem.

Me encolho de medo e antes que eu perceba, Jimin já está de pé na minha frente e o pavor começa a dominar todo o meu corpo, não quero que Jimin enfrente esse homem, quero sair correndo dali levando ele comigo.

— Jimin, vamos sair daqui. Por favor. – Seguro em seu braço e o puxo para perto de mim.

Sei que Jimin consegue ver o pavor que estou sentindo, porque ele parece sair do transe em que estava e me puxa para longe de onde o homem bêbado está.