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🔊Arraste a foto para o lado e leia ouvindo a música sugerida 🎵
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No dia seguinte mal consegui prestar atenção na aula, me sinto cansada e é um verdadeiro desafio manter os olhos abertos por causa da noite mal dormida.

Aproveito o intervalo para descansar por alguns minutos na sala de aula vazia e quando acordo tem um copo de café gelado em cima da minha mesa. O copo está cheio, o canudo lacrado e o meu nome está escrito em uma
etiqueta.

— Maria, foi você que colocou isso aqui? — Pergunto para a menina sentada ao meu lado

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— Maria, foi você que colocou isso aqui? — Pergunto para a menina sentada ao meu lado.

— Não! Quando eu cheguei já estava aí, não foi você que comprou? — Ela responde.

— Não. Eu nem sai da sala. — Falo intrigada com a bebida misteriosa.

— Será que é um presente de um admirador secreto? — Maria fala com um sorrisinho malicioso.

— Não seja boba. — Respondo pensando em quem pode ter colocado isso na minha mesa?

Por um segundo uma ideia passa pela minha cabeça, será que pode ter sido o Hobi?

Olho para os fundos da sala, onde Hobi costuma sentar, ele está distraído brincando com os outros garotos e parece nem notar a minha presença na sala de aula.

Não! Não pode ter sido o Hobi, essa foi uma ideia absurda

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Não! Não pode ter sido o Hobi, essa foi uma ideia absurda..., mas se não foi ele, quem será que deixou isso na minha mesa?

De qualquer forma, foi um presente muito bem vindo, a cafeína me deu mais energia.

Depois da aula vou para casa e me arrumo para ir encontrar Jimin na praia, marcamos de fazer um piquenique e estou animada para passar um tempo com ele depois da pequena discussão que tivemos ontem.

Saio de casa decidida a não comentar nada sobre o assunto de ontem à noite, eu prometi que daria um tempo a ele e cumprirei a promessa.

Preparo alguns sanduíches e algumas frutas, coloco em uma sacola e vou para a garagem pegar a minha bicicleta.

Acabo chegando muito cedo na praia, Jimin ainda não está aqui, ele deve ter se atrasado por causa de alguma atividade extra da escola. Enquanto espero, aproveito para forrar a toalha na areia e me sento próximo ao mar para esperar por ele.

Pego o livro que está na minha bolsa e começo a ler para passar o tempo.

A leitura acaba me distraindo e não percebo o tempo passar. Já se passaram duas horas desde que cheguei na praia e Jimin ainda não chegou.

Verifico o celular, nenhuma mensagem dele ou ligação. Tomo a iniciativa de ligar, o telefone dele parece estar desligado, tento ligar de novo, mas o meu celular desliga por falta de bateria. Essa situação é muito estranha, porque Jimin nunca se atrasa.

Jimin jamais me daria um bolo, com certeza deve ter acontecido alguma coisa. Volto a me concentrar no livro para esperar mais um pouco.

Espero por mais uma hora e nem sinal do meu namorado, estou começando a ficar muito preocupada. Será que aconteceu alguma coisa com ele? Será que ele se esqueceu do nosso piquenique? Minha cabeça se enche de perguntas, mas tento ignorar todas elas e me concentrar no livro.

Logo ele estará aqui.

Somente quando o sol começa a se pôr que eu desisto de esperar e volto para casa. Assim que entro em casa eu coloco o celular para carregar e ligo para Jimin, mas o telefone continua caindo na caixa postal. Continuo ligando diversas vezes em vão, o telefone continua desligado.

Já estou extremamente preocupada com esse sumiço repentino de Jimin, meu coração está apertado e sinto que vou começar a chorar a qualquer momento.

Me tranco no quarto e fico me remoendo nas minhas incertezas. O que pode ter acontecido? Jimin nunca se atrasou ou faltou a um encontro nosso. Deve ter acontecido alguma coisa muito séria! E se ele sofreu um acidente no caminho até a praia?

Esse pensamento me faz dar um pulo da cama, pensar que algo de ruim pode ter acontecido a ele, me deixa louca.

Saio do quarto em disparada, desço as escadas e vou direto para a garagem pegar a minha bicicleta. Começo a pedalar depressa. A cada rua eu acelero mais e a cada pensamento que surge na minha mente, o meu coração aperta. Continuo pedalando até que finalmente eu chego ao meu destino.

Paro em frente a uma casa azul com portas e janelas brancas, a casa não é muito grande, mas é elegante. Essa é a casa de Jimin.

Eu me aproximo da porta devagar e hesito por um segundo antes de me encher de coragem e tocar a campainha.

Ainda estou com o dedo no pequeno botão quando a culpa toma conta de mim. Talvez seja um erro ter vindo até aqui, Jimi não quer que eu conheça a família dele e em vez de respeitar cumprir a promessa que fiz, venho até aqui sem ser convidada.

Me sinto péssima, mas não importa! Eu já estou aqui e estou morrendo de preocupação.

Ele poderia ao menos ter ligado para o meu celular ou pra minha casa, mandado um recado, um sinal de fumaça ou qualquer outra coisa, mas preferiu me deixar plantada esperando por ele. Tenho todo o direito de estar aqui e perguntar porque ele está me evitando.

Demora alguns minutos, mas finalmente a porta se abre. E Jimin surge diante de mim, ele está com uma expressão estranha no rosto e parece abatido. Eu nunca o vi desse jeito, ele está completamente descomposto, seus cabelos estão despenteados e sua blusa tem um grande rasgo na gola.

 Eu nunca o vi desse jeito, ele está completamente descomposto, seus cabelos estão despenteados e sua blusa tem um grande rasgo na gola

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Obrigada por ler até aqui.

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Continua...

**Música: Face (Jimin)

My First LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora