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" o medo faz parte, cair também,o que importa é que eu e sua mamãe estaremos aqui pra te ajudar a superar "

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" o medo faz parte, cair também,
o que importa é que eu e sua
mamãe estaremos aqui pra te ajudar a superar "

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Semana seguinte.

Depedi-me da cacheada e fiquei de abrir o portão da garagem pra ela.
Após se uma longa série de beijos e abraços, a mulher saiu com o carro rumo a cidade.

Eu voltei pra dentro no minuto seguinte, indo a cozinha esquentar o leite em banho maria pra dar a Sina assim que ela acordasse.

Eu tenho o prazer de trabalhar de casa, o meu único compromisso na cidade é fazer mercado três vezes no mês. Já Gabi precisa ir de tempos em tempos, pois tem pacientes que precisam dela e de seus cuidados.

Quando o leite aqueceu eu o pus na mamadeira branca, e subi atrás da miúda. Que dormia super tranquila no berço, sem nenhum sinal de que chorou por horas antes de apagar, querendo dormir em meu quarto.

Deixei o objeto de plástico na mesinha e abaixei as grades que prendiam Sina no colchão, me sentando ali pra acordá-la.

Conhecendo péssimo seu humor matinal, de quem não acorda por livre e espontânea vontade, me abaixei para beijar-lhe no rostinho amassado.

— huum — ela resmungou abrindo minimamente os lábios, e eu a peguei no colo.

Sina não abriu os olhos, mas eu a deitei certinha, como Any costuma fazer, peguei a mamadeira e guiei o bico pros lábios rosados da criança.

Ela surgou o leite morno, mas quando estávamos na metade vi a menina abrir os olhos. No segundo seguinte ela levantou e afastou a mamadeira.

— não mamãe! — Sina resmungou brava — achei que fosse a Gabi!

— o leite é dela — afirmei — venha terminar de tomar.

— não quero assim — ela resmungou — quero da Gabi.

— quando ela voltar você pode tomar quanto quiser, mas agora não é possível.

— onde a Gabi tá?

— na cidade, ela foi a trabalho e volta mais tarde — respondi, e deitei a criança novamente no meu colo — toma o restinho.

— nãoooo.

Minha criança pôs a mão na boca, sem querer o bico da mamadeira. E tentou descer do colo.

— oh filha, tem que tomar. A Any não volta agora, você não pode ficar com a barriguinha vazia.

No PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora