Livro 03
Vincent Black; um garoto que é rejeitado pela família por ter um jeitinho diferente. Desde novo sempre escutou os pais dizendo que preferiam sua irmã do que ele, via ela ganhando presentes que desejava e o carinho dos mais velhos, enquanto...
( Faz um favorzinho pra essa pobre moça, comentem 🙂🫶🏻) Se não apareco na casa de vcs, hein 😘
Vincent Black:)
°•°☆
Já se passavam das seis da tarde quando decidimos ir embora. Assistimos o início do por do sol mas logo nos arrumamos para voltar para casa pois estava começando a esfriar.
Bocejo levemente coçando meus olhos os sentindo lacrimejar e arder pelo sono. Entro no carro ficando exatamente onde vim e descanso minha cabeça no encosto.
Todos entram no carro e sinto um toque em meu braço. Olho para Alan que me entrega minha mamadeira e no mesmo instante sinto meu rosto esquentar, pego o objeto.
— Quer deitar, Vin? — Anna pergunta e nego automaticamente.
— Tá bom assim... — respondo baixinho.
Ela não parece aceitar minha resposta mas mesmo assim não insiste e apenas sorri em resposta. Tiro a tampa do objeto e ela logo é tirada de minhas mãos por Alan que a segura.
Sugo o bico de plástico com calma e distraio meu olhar para a paisagem do lado de fora. Tomo o líquido aos poucos sentindo meu sono aumentar, meus olhos já não conseguem se manter aberto mas insisto.
Ouço um suspiro do meu lado, duas mãos grandes se encaixam debaixo dos meus bravos me levantando e me assusto. Sou colocado sobre as coxas de Alan que me arruma em seu colo como se eu fosse um bebê, meu braço livre para suas costas e minha cabeça apoiada em seu braço que me sustenta.
O olho sonolento piscando lentamente, ele mantém os seus olhos azuis em mim enquanto sorri e deixa um beijinho em minha testa. Fecho os olhos por reflexo e sorrio fazendo um filete de leite.
Alan ri passando o dedo no local para limpar o conteúdo. Decido enfim desistir de lutar contra o sono e me aconchego no corpo quentinho do maior me sentindo confortável.
°•°
Escuto algumas vozes mas não consigo distinguir as palavras. Sinto meu corpo ser balançado e nem mesmo tinha percebido que não estava mais deitado, e sim sendo carregado.
Abro meus olhos notando que chegamos na casa do tio Arthur, todos estão entrando na casa e estou logo atrás.
Levanto minha cabeça para certificar quem me carrega e o loiro sorri. Sorrio de volta e volto a deitar minha cabeça em seu ombro.
— Agora vocês pirralhos vão tomar um banho. — Tio Richard manda quando chegamos a sala.
— Nós vamos pedir o jantar. — Nanda diz logo após.
— Ei, pequenos. Venham.
Sou deixado no chão com cuidado e logo tio Arthur segura minha mão e de Axel nos levando para o andar de cima. O menino ao meu lado está todo animado contando alguma coisa enquanto eu quase tropeço na maioria dos degraus.
Axel sai correndo para o fim do corredor e tio Arthur me leva até seu quarto.
— Vou preparar a banheira pra você — caminho até a cama e sento na beirada com minhas mãos cruzadas em minhas pernas enquanto ele vai ao banheiro. Tempinho depois ele volta — Pode ir, daqui a pouco trago sua roupa e sua toalha. Seu produtos já estão lá, qualquer coisa grita que venho.
Assunto e ele deixa um beijinho na minha testa antes de sair.
Me levanto e vou para o banheiro, tiro minhas roupas e as deixo certinhas sobre a pia. Entro na banheira que tem vários bichinhos de plástico boiando na água, molho meus cachinhos e pego o xampu o passado para lavar.
Depois de terminar meu banho e brincar mais um pouquinho, espero tio Arthur trazer minha toalha.
Quando o vejo, ele se aproxima com a toalha aberta. Me levanto e ele me enrola na toalha, me tira de dentro da banheira e me deixa na frente do espelho. Enquanto ele arruma meus cachinhos aproveito para escovar meus dentes e passar um hidratante no rosto.
Acabo e fico observando o homem arrumar meu cabelo com todo o cuidado, ele finaliza cada cachinho e os seca com o difusor. Continuo o olhando com carinho, o mesmo percebe meu olhar e sorri para mim.
— Tio Arthur... — sussurro.
— Diz, pequeno. — ele responde com sua voz calam e paciente.
— Eu te amo.
Posso sentir seu corpo tensionar mas logo um sorriso estampa seu rosto. Seus braços me rodeiam delicadamente me aconchegando em um abraço forte, um beijinho em minha testa e um carinho em meu cabelo.
– Eu te amo, pequeno. Amo muito, tá? — sorrio e aceno positivamente.
Tio Arthur sorri, vejo um vestígio de lágrimas em seus olhos e dou uma risadinha o vendo sair passando a mão no local. Saio do banheiro e me visto com a roupa que ele deixou sobre a cama. Passo um pouquinho do perfume e calço minha pantufas antes de descer para jantar.
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Aii, eles----- 🥺🤍
Oiis lindas, como estão??
Perdão por qualquer erro ortográfico aí, escrevi rapidao porquê deu pique KKKKKKKK
