Capítulo 16

34 5 0
                                    

Quinta-feira à noite, quando Severus terminou o jantar, ele checou a hora. Eles vão começar em trinta minutos. Ele saiu do Salão Principal. Acho que devo ir... Não posso ficar em casa, preparar poções em vez disso? Mas eu prometi... E Lily e Lupin estarão comigo.

Severus suspirou e se dirigiu ao local de encontro.

— O que exatamente devemos fazer? — disse Lupin quando Severus entrou na ala deserta ao lado dele e de Lily. — Eu trouxe alguns livros elementares sobre Defesa, Feitiços, Transfiguração e assim por diante.

— Não faço ideia, — Severus murmurou. — Isso é uma reunião social? clube de leitura? Ou alguma outra coisa?

— Bem, seja o que for, acho que é uma ótima ideia. — Lily sorriu. — E é bom que ela tenha nos convidado. Talvez ter os grifinórios indo até eles pelo menos uma vez faça a diferença.

— Coloque suas esperanças tão altas quanto ela, — Severus brincou. — Não espere muito.

Uma luz quente e um cheiro desconhecido escapavam pela fresta sob a velha porta da sala de aula. Os três entraram ao som do rangido silencioso das dobradiças.

Dentro, mesas e escrivaninhas amontoadas nos cantos, deixando apenas uma mesa para ficar no meio da sala. Velas ardiam com luz suave e sobre a mesa havia dois bules de chá, uma dúzia de xícaras e biscoitos e brownies recém-assados.

Ah. Não é de admirar que esse odor seja estrangeiro. Tobias não gostava muito de velas e doces para marcar os poucos aniversários de que se lembrava. E mamãe... bem... ela tinha outras coisas em que pensar.

Ao redor da sala havia um conjunto aconchegante de travesseiros, e entre eles Penelope estava sentada com duas meninas de sua idade e um menino.

— Severus! — Penélope se iluminou. — Estou tão feliz que você veio! — Um olhar para Lily e Lupin em suas vestes vermelhas da Grifinória e Penelope se levantou, mas cambaleou de um pé para o outro. — Eu sou... Penelope Pauperitt. Que bom que você quis vir. Ela olhou para eles duas vezes pontuada por longos olhares para o chão.

— Lily Evans. Obrigado por me convidar. — Lily sorriu e ofereceu a mão.

Penelope permitiu um sorriso também e, embora tenha pegado a mão de Lily com hesitação, apertou-a com entusiasmo.

— Obrigada — disse Penelope quase num sussurro. — Muito obrigado.

— Senhorita Pauperitt! — Lupin explodiu quando seus nervos tensos afrouxaram. — Estou tão feliz em conhecê-lo, o criador de tal coisa!

— Não... não é nada de especial. — Penélope corou. — Honesto. E é Penélope. Ela estendeu uma mão tímida.

Remus pegou e deu um aperto firme, um sorriso se espalhando em seu rosto.

— Remus Lupin. Você pode me chamar apenas de Remus. E o que quer dizer com 'não é nada'? É preciso coragem, muita coragem, para estender a mão assim! E sabedoria, para ver é preciso. Ora, você deve ser a pessoa mais inteligente e corajosa da escola. Ele continuou apertando a mão dela.

O rosto de Penelope corou de vergonha.

— E-eu temo que você esteja um pouco adiantado. — Ela resgatou sua mão. — Ainda não temos muitas pessoas aqui. Acho que os Sonserinos nunca se encontraram em um grupo tão grande antes.

— Está tudo bem. — Lupin sorriu. — Quem são seus amigos?

Os três sonserinos mais jovens se encolheram no canto.

Severus seguiu Lupin enquanto eles se aproximavam dos outros. Devo impedi-lo de chegar muito perto muito rápido? Eles devem estar apavorados, presos em uma sala com dois Grifinórios mais velhos. Outras casas não costumam nos dar muito além de ódio e desprezo.

Secon Chance a New Choice - TraduçãoWhere stories live. Discover now