01. The Garrison

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DON'T BLAME ME
PRIMEIRA TEMPORADA
[ CAPÍTULO UM ]

******DON'T BLAME MEPRIMEIRA TEMPORADA [ CAPÍTULO UM ]

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THE GARRISON
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SARAH ESTAVA TRABALHANDO NO PUB, PARA CONSEGUIR SUA PRÓPRIA INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA.

A porta do The Garrison se abre, e Thomas aparece pela porta. Sarah nem tentou se esconder, ela sabia que Tommy a veria de qualquer jeito.

— Cortesia da casa, Sr. Shelby. - Harry fala para Tommy, que sorri. Mas logo seu sorriso se desfaz olhando para Sarah.

— O que faz aqui? - Ele pergunta, enquanto a mesma limpava a bancada.

— Eu trabalho aqui. - Sarah diz.

— Está tentando se prostituir? - Tommy pergunta e Sarah o olha incrédula.

— Não, apenas tentando lutar pela minha independência financeira. - Sarah diz.

— Se é por dinheiro, você não precisa fazer nada disso. Eu lhe dou. - Tommy a olha rígido.

— Não, obrigada. Estou tentando construir o meu próprio dinheiro, sem apostas. - Sarah o responde.

— Sarah... - Tommy tenta dizer.

— Olha, Tommy. Eu não sei o que você prometeu para a minha irmã há alguns anos atrás, mas eu não preciso que você cuide de mim. Você não é o meu irmão mais velho, e nem nada. Por favor, me deixe trabalhar no Pub e conseguir o meu próprio dinheiro. - Sarah diz e Tommy se cala.

Sarah percebe Tommy olhando para Freddie Thorne, e o mesmo olhando para Tommy.

Ela vê quando o mesmo se levanta, então, ela apenas vai limpar outras mesas, os deixando a sós.

Depois de um tempinho, um homem entra empurrando a porta do Pub com força, chamando a atenção de todos. Era o Danny.

Danny derruba uma mesa no chão, e como Sarah estava perto da mesma, ele acaba a derrubando.

— Ei! - Tommy chama a atenção do mesmo, ajudando Sarah a se levantar. - Você está bem? - Tommy a pergunta, Sarah assente e logo ele volta a sua atenção para o homem que derrubava outras mesas, dizendo:

— Eles vão me pegar!

Harry pediu para Sarah levar o lixo para fora, então, foi o que ela fez. Então, quando a mesma volta, ela vê Tommy e Freddie tentando acalmar Danny.

— Está tudo bem. - Tommy dizia. - Está tudo bem.

— Ah! Droga! - Danny exclama. - Aconteceu de novo?

— Aconteceu de novo, Danny. - Tommy o responde. - Precisa parar com isso. Está tudo bem.

— Deus! Sr. Shelby, desculpe. - Danny dizia.

— Tudo bem. Vá para casa ficar com a sua mulher, Danny. - Tommy diz. - Tente tirar a fumaça e a lama da cabeça, OK?

— Sim, Sr. Shelby. Desculpe. - Danny pede desculpas novamente.

— Vá. - Tommy diz.

Tommy suspira olhando para Freddie.

— Sr. Shelby, precisa fazer algo sobre ele. - Harry diz.

— Isso mesmo, Harry. - Freddie começa. - Paga muito dinheiro aos Peaky Blinders por proteção. É a lei por aqui agora, não é, Tommy? Devia meter uma bala na cabeça do Danny como fazem com cavalos loucos. Talvez precise meter uma bala na minha cabeça um dia também. Precisa resolver esse machucado, Sarah. Está feio.

Freddie olhava para o machucado na perna de Sarah, que não parava de sangrar, fazendo Tommy o olhar também e ir preocupado até a garota.

— Sarah... - Tommy tenta dizer, mas Sarah sai mancando em sua frente, Harry já havia liberado Sarah para ir embora.

— Não comece com a fase protetor, Tommy. - Sarah diz e vai até a porta do Pub, Tommy a seguia. Só que ele para por um momento.

— Traga a conta, para os Peaky Blinders. Vamos cuidar disso. - Tommy pede.

Logo, os dois estavam andando, voltando para a casa.

Sarah andava na frente, e Tommy atrás, se certificando de que a garota estava realmente bem, e que ela não iria cair.

A dor em sua perna estava grande, porém, Sarah tentava disfarçar. A garota mancava sem parar.

— Droga! - Sarah exclamou parando de andar, com a dor.

— Você não está nada bem. - Tommy a segura. - Venha. Eu te levo para casa.

Tommy a pegou no colo, estilo noiva, e os dois vão em direção a casa.

(...)

Muito bem, convoquei essa reunião familiar, porque tenho notícias importantes. O Scudboat e o Lovelock voltaram de Belfast ontem à noite. Foram comprar um garanhão para cruzar com suas éguas. Estavam em um pub, na Rua Shankhill ontem, e havia um policial lá distribuindo estes panfletos. - Arthur nos entrega os panfletos.

— "Se tiver mais de 1,52 metros e puder lutar, venha a Birmingham." - John lê em voz alta o panfleto.

— Recrutam irlandeses protestantes para vir aqui como agentes temporários. - Arthur diz.

— Para fazer o quê? - Ada pergunta.

— Para limpar a cidade, Ada. - Tommy a responde. - Ele é o inspetor-chefe. Durante os últimos quatro anos, combateu o IRÃ em Belfast.

— Como sabe de tanta coisa? - Arthur pergunta.

— Porque eu perguntei aos policiais que trabalham para nós. - Tommy responde.

— E por que não me contou? - Arthur pergunta.

— Estou te contando. - Tommy responde e Arthur bebê outro gole de sua bebida.

— Então, por que mandá-lo para Birmingham? - Polly pergunta.

— Todas essas greves que houve na BSA e na Austin ultimamente. - Tommy responde. - Agora os jornais falam em rebelião. E revolução. Acho que está atrás de comunistas.

— Então esse policial nos deixará em paz, certo? - Polly pergunta.

— Irlandeses de Green Lanes saíram de Belfast para fugir dele. Homens católicos que o irritaram sumiram. - Tommy diz.

— Mas nós não somos do IRA. Lutamos pelo malfiro rei. - John diz. - E nós somos os Peaky Blinders. Não teremos a polícia.

— Ele tem razão. - Arthur concorda.

— Se vierem atrás de nós, cortamos suas gargantas. - John diz.

— Então, Arthur, é só isso? - Tommy pergunta para Arthur.

— O que acha, tia Polly? - Arthur pergunta para a mais velha.

— Esta família não tem segredos. Não tem mais nada para contar, Thomas? - Polly pergunta para Tommy.

— Não. - Tommy a responde. - Nada da conta das mulheres. - Sarah revira os olhos.

— Este maldito negócio foi comandado por mulheres enquanto estavam na guerra. - Polly diz. - O que mudou?

— Nós voltamos. - Tommy responde, e Sarah revira os olhos mais ainda.

DON'T BLAME ME, Thomas Shelby Onde histórias criam vida. Descubra agora