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  Perigo🎭

Rio de janeiro Vila Kennedy

05:45 da madrugada

Acordei estressado hoje tinha uma pá de fita pra resolver antes da missão e cheio de nego no morro com pilantragem já tinha mudado a data uma vez mas dessa vez não vou mudar não, vou meter bala na cara desses cuzão, aylla ainda tava dormindo então deixei ela lá e desci pra tomar café tia Maria tinha ido na feira, mas a mesa já tava servida então aproveitei e tomei um café reforçado,hoje tinha que ir no galpão checar munição então dei um salve no cobra e no Santana pelo radim pra encosta lá, subi pra cima pra tomar ducha aylla tava se revirando na cama mas deixei ela quieta pra não acordar e já vim me xingar porque então só Jesus na causa se ela acordar, tomei um banho rapidão me trajei maneirin peguei o fuzil, a glock e o radim que não pode esquecer né dei um beijo na minha loira e desci lá pra fora os vapor tava de campana e tava amanhecendo já, daqui a pouco tinha troca de turno peguei a moto na garagem e desci pra boca o Silva veio atrás quando disse que não tinha um dia de paz era disso que eu tava falando.

Silva: coé chefe, bom dia né...–disse vindo atrás de mim e entrando na salinha.

Eu: dia, solta a voz já -lá vem a merda.

Silva: então a carga chegou só que os cana da fronteira brecou os menor na estrada e ficou com metade da nossa carga–falou e eu já fiquei puto sabe fazer nada caralho.

Eu: ahn eai? colombiano não falou nada se tava na fronteira ele que tinha que fazer alguma coisa tava do lado dele–perguntei sentando e já pegando os papeis das bocas.

Silva: então a Verdinha do colombiano é boa só que ele tava só com aquela carga lá ele não tinha como repor tendeu aí ele mandou o que os cana tinha pegado de pó e deixou por isso –bom pelo menos não vou ter que pagar a mais por essa cagada dele.

Eu: como que ele manda a cocaína assim sem falar nada,sei nem se é da boa tinha que ter contado pá nois primeiro–pele jogou um tablete em cima da mesa.

Silva: eu trouxe aí pa tu ver eu não experimentei não o cobra tá tentando falar desde de madrugada e nada–disse coçando a nuca é o radim dele tocou–aí vou encostar ali parece que tem duas tias se catando na porra ali na entrada essas véia tá pior que as mina emocionada da favela tomar no cu.

Ela saiu eu fiquei encarando a branquinha ali na frente, tinha marcado de passar a tarde só eu e a loira, mas se pá até de tarde o efeito já passou, peguei o canivete que tava na gaveta e rasguei a fita, usei um cartão que tava ali mesmo fiz duas carreira enrolei a nota de cinquenta e cheirei, chega ardeu o nariz.

Eu: essa é da boa memo– cheirei a outra continuei oque tava fazendo mas antes escondi o pacote embaixo da mesa.

Santana: aí aproveitar que ainda é seis o cobra tá ali fora já vamo lá ver o bagulho da munição– chegou já abrindo a porta.

Eu: caralho sabe bater na porta não porra–levantei e fui saindo lá pra fora o cobra tava lá encostado no carro.

Santana: não, não sei não vamo logo tenho mais oque fazer–entrou no passageiro e o cobra no motorista.

Eu:tipo oque ficar sentado no bar?–perguntei olhando pra ele.

Ele me olhou com mó cara de deboche e ficou quieto, e fomos pro galpão chegando lá tinha uma porrada de caixa pra chegar o santana foi pra um lado o cobra foi pro outro e eu fui pro meio.

Horas depois...

De munição colete e Granada tava tudo tranquilo só não ia ter munição pra .40 depois do roubo ia ter que pedir mais, nois já tava saindo de lá fechando o galpão quando o radim tocou e o menor falou que a aylla saiu de casa e pior ainda com minha BMW nem eu ando nela.

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