Príncipe dos Monstros

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Créditos imensos ao Error Sannes, um canal do youtube que está criando a própria AU de StoryFell.

Ver a própria morte nos olhos, algo inimaginável... será que se tornaria banal a morte? Sempre dá para voltar, então... que consequência haveria?

Após renascer e notar que uma flor nasceu em sua testa, Frisk voltou a caminhar pela mesma rota da última vez, sem notar diferenças nos caminhos e sim nos acontecimentos. Ela mais uma vez se encontrou com o monstro que poupou pela primeira vez, e uma luta se iniciou... Só que o monstro fugiu logo em seu primeiro turno.

-Que estranho, o monstro nem tentou atacar- falou Boogie, olhando com o sorriso de sempre, pensando que talvez fosse ele quem intimidou o monstro. Já Frisk pensou que o que ela fez antes de morrer tinha relação com aquilo. Outra coisa foi a confirmação de que Boogie não se lembrava da morte. A última mudança que ocorreu foi que o tal "Papyrus" não apareceu para atacá-la agora; ela seguiu seu caminho sem nem ver o esqueleto.

Aquela flor que nasceu em sua testa, aquela voz que ouviu ao morrer... Algo estava errado.

Após tanto tempo caminhando, Boogie e Frisk chegaram a um castelo, um castelo todo escuro e grudado ao teto, era o que parecia. Junto disso, na entrada dele, havia uma árvore seca, parecia que ninguém cuidava dela de modo algum.

-Oh, tome cuidado com esse local, Frisk, um monstro muito... forte mora aqui- alertou a flor logo atrás, enquanto a criança observava ao lado da porta do castelo uma daquelas estrelas. Frisk se aproxima e novamente a toca, sentindo sua energia revigorar... Mas aquela flor em sua testa não desapareceu.

"O vento fraco e frio que sai da porta traz uma grande ansiedade que percorre todo o seu corpo... Não sentir medo diante disso, te enche de determinação."

Após sentir um peso sair levemente de seu corpo, ela abriu a porta do castelo. A primeira coisa que ela nota é um grande salão, duas escadas que levam a uma mesma porta no segundo andar e três portas no local onde ela mesma está.

-Não é nesse castelo que está a saída, é mais à frente... Precisamos passar por ele- Boogie avisou enquanto olhava para a porta em frente.

-Acho que é exatamente aquela porta... Vá, Frisk, vamos sair antes que o monstro nos encontre!- A flor parece querer esconder o leve medo que tem em sua fala, Frisk nem nota esse medo e faz o que Boogie pediu. Ela segue em frente e passa pela porta, chegando a uma ponte cercada por água decorativa.

-Ok, parece segura... Siga em frente- Assim ela faz, Boogie nem precisava ter pedido, ela caminha até conseguir ver uma porta.

-É ali! A saída!- O monstro parece se animar ao ver, e Frisk acelera o passo. Porém... ossos azuis surgem em frente a eles, parecendo bloquear a passagem.

-Para onde pensam que vão?- Uma voz logo atrás os chama, e um arrepio percorre todo o pequeno corpo da flor. O local fica preto e branco, uma batalha se inicia mais uma vez, e Frisk se sente amedrontada. "Foi esse monstro... Ele que..." Ela coloca a mão sobre a flor em sua testa. Ela rapidamente se vira e assiste mais uma vez à aparência amedrontadora daquele esqueleto.

-Sua planta tola, eu deveria imaginar que você era o traidor- Papyrus fala com raiva, criando ossos do chão que começam a flutuar logo em seguida.

-Tenha cuidado, Frisk. Papyrus é diferente dos monstros que você enfrentou- Boogie avisa.

-Mesmo que você já tenha sido meu servo, eu não vou pegar leve- Frisk não entende aquele comentário, mas nem tem tempo para conversar. Papyrus a ataca com diversos ossos indo em sua direção. Ela tenta desviar, mas eram vários golpes, muito mais rápidos do que ela imaginava, junto com estratégias de ataque. Não são simples golpes para matar; Papyrus parece saber onde atacar para acertar em cheio. Assim, Frisk fica muito fraca após todos aqueles golpes.

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