Desafios ULTRA Vilanescos - Parte 1

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Undyne é uma das criaturas mais horríveis do subsolo. Igual ao monstro BOB de Waterfall, ela se aproveitava da preguiça e desinteresse do Rei quanto a seus feitos e brincava com os monstros ao seu bel prazer. Quando a Guarda Real foi afastada para entrar em período de treino, a monstra robô criou um programa que brincava com a ideia de ela ser uma supervilã. Durante as transmissões, ela se mostrava cruel e sádica, zoando e brincando com os monstros como se fossem meras marionetes. Obviamente, alguns monstros começaram a se incomodar com isso, e como o Rei não fazia nada, eles agiram por conta própria.

... o resultado... foi que Undyne pegou essas pessoas, as expôs em seu programa e as torturou com desafios impossíveis de serem superados. E caso, por algum milagre, alguém conseguisse vencer... tinha que derrotá-la. A exaustão dos desafios e a força fora do comum que ela possuía tornavam a queda do programa impossível, mesmo ela dizendo que o faria caso alguém a vencesse.

Undyne tinha seus próprios capangas, seu próprio castelo, sua própria prisão... ela era um dos monstros mais fortes do subsolo, então era óbvio que a maioria dos monstros mais jovens era influenciada por seu programa. Depois que ela começou com seu quadro de desafios, a taxa de criminalidade no subsolo aumentou drasticamente.

Creeedooo, que chatice! Esse narrador não sabe de nada do que fala!

Pronto, amarrei a boca dele um pouco, ngahahaa. Olá, seres inferiores que leem essa porcaria, aqui quem fala é sua vilã, Undyne, quebrando a quarta parede! Vim pra esse lugar podre para dar-lhes a graça de uma explicação sobre o que aconteceu no final do capítulo passado. Foi super broxante e desinteressante, por isso eu rasguei o que aquele ali escreveu e joguei no lixo. Deixei para acabar em uma frase de efeito épica, e ficou muito bom! Quem discorda é burro.

Enfim, no final do capítulo passado, aquela humana sem graça e os dois traidores não tiveram chance contra mim em uma luta. Estavam se achando os reis da ironia, me zoando. Então, para fazê-los sofrer, liguei minhas câmeras e os joguei em desafios mortais e sanguinários! Esses vocês verão... lerão... sei lá, vão ver hoje nesse capítulo. Mó ruim ler, inclusive, tinha que ser um jogo ou uma série isso aqui, cês nem veem minhas feições... tá que eu sou quase uma geladeira, então não tem muito, mas vocês entenderam! O que ocorre agora envolve a caçada do filho do Asgore, os três lixos encarando meus desafios e comentários cultos vindos de minha pessoa. Fiquem com eles agora e... o narrador vai voltar a ser aquele virgem ali, é muito chato narrar. Adeus, seres inferiores! Ngahahaha.

...

Bom, onde estávamos? Ah, sim, o grupo estava caminhando por um dos caminhos de Hotland, até que um monstro, posto sob as ordens de Undyne, se aproximou deles. O monstro em questão era uma cabeça flutuante, semelhante a um peixe, porém com cabelo sobre um dos olhos e uma antena que atrai moscas, visto que emite luz e odor.

— Vocês são as três que a Undyne quer matar?

— Não, nós somos outro trio de duas humanas e uma flor — Boogie respondeu. "Cara, ele tá indo muito bem ultimamente com as piadas", Chara pensava, soltando um "tsk".

— Hum... quem exatamente é você? — Frisk perguntou; fazia tempo que ela não tomava a frente em uma conversa.

— Ah, sim, me perdoem. Meu nome é Shyren, e o Senhor Asgore me mandou buscar vocês três.

— Mas por quê?

— Parece que a Undyne quer mostrar algo para vocês antes dos jogos começarem. — Um pequeno silêncio surgiu por parte do grupo.

— E se a gente não quiser ir? — Chara questionou com um sorriso comum.

— Ela desiste do jogo e vai matar vocês de uma vez. — Um suspiro de "era óbvio que seria algo assim" veio de Chara e Boogie.

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