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Quando o Gustavo apagou o alfa, um beta apareceu, hesitante e visivelmente confuso.

— O que tá acontecendo? — pergunta o beta, seus olhos passando rapidamente pelo corpo do alfa desmaiado, uma mistura de preocupação e medo em seu rosto.

Beijamin sorri, tentando disfarçar a situação.

— Ele é nosso amigo, ele desmaiou de tanto beber — fala o Beijamin com um sorriso quase imperceptível, tentando tranquilizar o beta, mas sem muito sucesso.

O beta ainda parece incerto e, com uma expressão preocupada, pergunta:

— Mas ele tá bem? — Seus olhos percorrem a cena, notando a inatividade do alfa, mas ele não parece ter certeza se deve se aproximar.

Kairo, com um olhar calmo, intervém e responde.

— Sim, não aconteceu nada demais, só que ele é fraco para bebida — diz o ômega, ajudando Beijamin, que permanece quieto, aparentemente sem saber como reagir à situação.

— Vamos, né? Temos que levar ele pra casa, ele tá fedendo a bebida — fala Ricardo, tentando desviar a atenção e acabar com a tensão no ar, já começando a pegar o corpo do alfa para mover.

O beta ainda parecia hesitante e, visivelmente preocupado, insiste:

— Vocês não acham melhor levá-lo para o hospital? — ele olha para os outros, a dúvida em seu tom, mas sua preocupação parece maior.

A ômega, com um sorriso falso, responde com frieza.

— Melhor não — diz ela, lançando um olhar que mistura desdém e uma leve ameaça, antes de desviar os olhos para o beta.

O beta, confuso e agora desconfiado, pergunta:

— O que você quis dizer com "melhor não"? — seus olhos se estreitam em busca de uma resposta, mas ele parece se sentir desconfortável com a situação.

Com um olhar tranquilo, a beta responde, trocando de idioma, de forma ríspida e desdenhosa:

— Você que ouviu em outro idioma? "Meglio di no" — fala com um tom de sarcasmo, fazendo o beta se calar instantaneamente, sem palavras.

Ela observa enquanto o beta se afasta, e, com uma despedida fria, ele se vira para sair.

— Ok, vou indo. Tomara que ele fique bem. Tchau — diz o beta, ainda preocupado, mas claramente aliviado ao sair rapidamente do beco.

Kairo, agora um pouco apreensivo, questiona a situação.

— Vocês acham que ele desconfiou de alguma coisa? — sua voz baixa revela um toque de inquietação.

Gustavo, com a expressão firme, responde, concordando com a cabeça e olhando diretamente para o ômega.

— Pode ter certeza que sim — ele afirma, com um leve aceno, mas não perde o foco na situação.

A beta, com um olhar gélido, faz uma proposta quase maquiavélica.

— Posso matá-la? — pergunta, dirigindo seu olhar em direção ao alfa, que ainda estava segurando o corpo do alfa desacordado.

My Mafioso (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora