Tempestade

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Oi, gente. Voltei com mais um capítulo, que aliás, é mega importante por várias razões.

Relevem se houver algum erro, juro que revisei.

Quero aproveitar pra agradecer cada voto e cada leitura e seguidor  até aqui. Significam muito pra mim.

E como diz o ditado: "Depois da calmaria vem a tempestade".
Boa leitura. Espero que gostem.




Sufocado pelo silêncio, Scott permanecia olhando para o loiro diante dele. Seu coração apertava com aquele olhar curioso, como se nunca o tivesse visto antes.

Scott: Então,  uh, você está bem? Sente alguma dor?

Isaac: Na verdade, não. Theo me ajudou com isso.

Scott franziu a testa: Theo? Não foi Corey ou Derek?

Isaac: Foi o Theo mesmo. Pelo que eu entendi, o fato dele resistir à magia me ajudou quando ele pôs a mão sobre a m– Lahey não quis dizer aquela palavra em voz alta. Parecia proibida, errada de ser pronunciada, além da sensação amarga na boca.

Scott: Eles me contaram. Eu sinto muito, Zac e…

O moreno parou de falar quando os olhos de Isaac se abriram mais e seus ombros mexeram rápido, porém perceptível, aos olhos de McCall. Scott achou melhor "corrigir-se".

Scott: Desculpe, Isaac, sei que, nesse momento, somos estranhos. Foi só força do hábito. 

Isaac: Tudo bem. Confesso que não sei muito bem o que fazer. Eles me contaram que somos – sua mente o fez lembrar da fala de Theo e da palavra "namorados" estar no meio, isso fez seu coração errar o ritmo no instante que esse pensamento veio – amigos.

Scott deu um passo para frente, queria olhá-lo mais de perto. Por instinto, Isaac deu um passo pra trás. 

O cheiro de tristeza chegou até o loiro, embora a própria expressão no rosto de Scott fosse evidência o suficiente. 

Scott: Desculpe. Não quis ser invasivo. 

Isaac: Tá tudo bem, eu… – as mãos foram pra dentro do bolso das calças, onde o loiro as fechou.

Scott: Você realmente não lembra de nada?

Sem opção, Isaac apenas mexeu a cabeça em negativa.

Um nó se formou na garganta de Scott e a única saída foi sair apressado dali antes que alguma lágrima escapasse sem permissão.

Isaac o viu sair apressado e mesmo seu lobo arranhando ao ver aquele estranho cheirar a tristeza, ficou imóvel. Não encontrou palavras ou gestos para atenuar a situação. 

Scott invadiu o quarto de Corey na esperança de falar com o elfo. Mal sabia que o garoto estava longe dali.





Os sentidos do elfo iam voltando aos poucos. Foi assim que se deu conta de estar sentado e com a cabeça escorada na perna do amigo. Olhou para ele.

Theo: Você me assustou. Quando cheguei aqui, estava no chão, desmaiado.

Ouvir isso o fez olhar para os lados. As memórias vívidas. Nisso pôs-se de pé naquele mesmo instante. 

Theo repetiu seu movimento: O que foi?

Corey: Precisamos reunir todos com urgência. O Nemeton me mostrou a razão de ter nos atraído até Beacon Hills.

Theo: Por que está com essa cara? Fala logo! Que droga ficou sabendo?

Corey: As lendas, Theo. Elas são reais. O Livro dos Elfos é uma revelação do passado e do futuro. E nós, todos nós, estamos vivendo ele. 

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