Pregresso

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Sim, depois de um século tem capítulo novo. Mil perdões pela demora. Explico no final.

Vou deixar um resuminho aqui sobre o que aconteceu anteriormente porque será importante pro capítulo de agora.

Recapitulando:
Derek voltou e trouxe Deaton, um elfo sábio, e seu filho Mason (que não consegue pensar antes de falar e disse que Corey é capaz de quebrar a maldição que fez Isaac esquecer de Scott. Sentindo-se traído, Lahey discute com Corey). Liam “está de mal” com o elfo por ter visto uma lembrança sua sem permissão. Corey é um elfo de descendência real, sendo um nobre. Ainda assim, teme o próprio poder.
Todos viram a discussão de Isaac e Corey. Lahey se retira e Scott vai atrás dele.

É isso. Boa leitura. Espero que gostem.




Diante do silêncio na mesa, Derek decidiu liberar os demais desde que estivessem de volta em 30 minutos. Convidou Deaton para irem na biblioteca. Ele aceitou. Com o olhar, o homem fez sinal para o filho apontando para Corey. Mason entendeu e ficou ali enquanto seu pai e alfa saíam.

Agora apenas ele, Corey e Theo permaneciam no local sentados à mesa. Theo observava o olhar distante do amigo, esperando um sinal para que pudesse falar. 

Mason: Com licença. – os outros dois olharam para ele do outro lado da mesa. – Peço perdão por minha inconveniência. Meu pai diz que preciso aprender a pensar antes de falar. Acho que ele está certo. Peço que me desculpe, senhor.

Corey: Tudo bem. A culpa disso tudo é minha. – comentou com a voz baixa, como se precisasse se esforçar para o simples fato de falar. Ficou de pé. – Volto depois.

Mason acompanhou o gesto por formalidade, mas Theo não.

Corey: Quero ficar sozinho. Posso? – perguntou olhando nos olhos do homem-leão. Theo se ofendeu com aquele “posso”, mas preferiu não transparecer, ainda mais na frente de um estranho.

O elfo saiu para um lado e Theo para o outro. 

No andar de cima algo semelhante havia ocorrido: Scott tinha acabado de se retirar do quarto a pedido do próprio Isaac. E ao se dirigir para o andar debaixo pensava em Corey e na sua decisão de omitir o fato de ter poder para ajudar Isaac. Mas parou para pensar: desde que viu o elfo pela primeira vez (quando este o salvou de Agnes) ficou evidente seu poder, mais tarde, a batalha com a própria elfa e o acidente com Theo, igualmente mostravam a capacidade de Corey. Então por que tanta dúvida? Outra coisa que veio a sua mente foi o fato de que Isaac poderia morrer no processo de desfazer a maldição e, assim sendo, concordaria com o elfo até o fim. Por tudo isso a pergunta era: porque Corey não foi sincero desde o início?

Theo andava de um lado para o outro em seu quarto. Continuava ofendido, pois acreditava que poderia ajudar Corey, no entanto nem teve chance para isso. Porém era maior a vontade de fazer alguma coisa. Conhecia seu amigo tempo o bastante para entender seu medo de ferir alguém e que deveria estar se culpando (de novo) por não controlar a própria magia.


Isaac estava escorado nos pés da cama, onde firmava suas costas, sentado no chão. Não entendia o silêncio do elfo, ainda mais por considerá-lo seu amigo. O pior era aquele sentimento que conhecia bem. O de não poder confiar em ninguém, pois no final era sempre assim:  todos o abandonavam de uma forma ou de outra. Foi ingenuidade supor que Corey seria diferente.

Nisso, aquela lembrança foi tão real quanto no dia que tudo ocorreu: Isaac e Oliver se divertiam depois do trabalho em meio à limpeza do lugar. Como o bar já estava fechado, as mesas todas nos cantos e o piso livre, Oliver havia ensaboado o chão e caiu sentado depois de escorregar. Ambos riram daquilo. Isaac se aproximou para pegar sua mão e puxá-lo quase caindo também.

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⏰ Última atualização: Mar 31, 2024 ⏰

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