A Profecia

Agridoce

Oi, gente. Como vcs estão?

Desde já um excelente natal e ano novo.

Deixo aqui um capítulo novo pra comemorar a data.

Um aviso mega importante: o momento Scisaac não é nesse capítulo!

Caso eu tenha dado essa impressão, peço desculpas. Vai ser num momento melhor e espero que vocês entendam e concordem comigo que eles merecem algo legal e sem pressa.

Aproveito pra lembrar que essa fic é romântica, então o foco não é putaria, sem falar que será meu primeiro hot na vida (então vou tentar escrever da melhor maneira possível).

Desculpa qm não curte tanto aviso, mas achei que precisava.

É isso. Boa leitura. Espero que gostem.

Liam estava diante do Nemeton. Podia sentir aquele poder, era como se fosse uma presença até. Seu coração estava agitado, a respiração mais lenta, pesada. Sabia que deveria ceder àquela vontade de tocar ali e se deixar levar pelo que quer que viesse depois, mas estava receoso. Era um misto de medo e vontade de fazer. Esticou o braço, aproximando sua mão devagar. Porém parou de repente. Sentiu-se um covarde por fazer isso. Então respirou fundo, enfrentou seu temor e assim que sua mão tocou no Nemeton, um clarão.

Outra vez estava em meio à batalha. Olhou pra frente e um homem com ferimentos, roupa rasgada e suja, vinha correndo em sua direção com uma espada na mão. O olhar daquele homem exalava violência. Com o susto, Liam começou a recuar sem olhar para trás. Acabou se desequilibrando e caindo sentado. O homem ergueu sua espada para dar o golpe final.

 – Morra! – bradou.

Liam fechou os olhos virando o rosto e pondo os braços na frente da cabeça como única reação.

Um barulho de algo se chocando fez Dunbar abrir os olhos. Agora havia duas pessoas ali: Uma com escudo, em pé, na frente de Liam e detendo o ataque; e o homem de antes, sendo impedido pelo guerreiro.

 – Saia da minha frente!

– Nunca!

O guerreiro olhou para trás na direção de Liam e disse: Fuja! Eu seguro ele aqui e te alcanço depois.

– Eu não posso fazer isso – uma voz feminina respondeu.

Liam olhou para trás de si mesmo e pode ver a dona daquela voz: uma jovem. Ruiva. Seus longos cabelos ondulados em frente ao corpo. Estava na mesma posição de Liam, caída sentada no chão. Nisso o lobisomem se deu conta: era ela quem o homem queria matar.

– Vá embora – pediu o seu defensor. Liam olhou para ele. Seus olhos azuis suplicavam que ela obedecesse.

– Prometa que me virá me encontrar novamente – exigiu ela, tentando consolar ambos.

– Eu sempre volto pra você, sabe disso.

O guerreiro foi atacado pelo homem e continuaram seu embate. A jovem se levantou e saiu correndo. Liam acabou indo atrás dela. Seu longo vestido em tom vermelho escuro se destacava quando o luar o tocava. Ela corria e desviava das outras pessoas que lutavam entre si. De repente parou. Liam viu três inimigos se aproximando para atacá-la. Estendendo a mão para frente e soltando um grito na direção dos três, os atingiu, de forma que foram lançados para trás, caindo no chão, longe da mulher. E foi nesse instante que Dunbar percebeu aquele brilho azul. Reconheceu a cena. Elfo e leão estavam no alto do monte. O elfo olha na direção de Liam. Mas dessa vez é diferente. Liam percebeu que ele olhava para a ruiva na frente dele.