Tentação

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Aziraphale fica deitado de barriga para cima e olha para o demônio.

Seus olhos azuis sempre inocentes estavam desconfiados, estava tão ansioso por uma resposta que não pensou em esperar e apenas tirou suas conclusões o deixando irritado.


- Tira essa cara vai – Crowley coloca as mãos na cama do lado do anjo e inclina o seu corpo sobre ele deixando os seus rostos bem próximo – Eu quero te beijar, pronto, está feliz?



Aziraphale pisca algumas vezes, mas em seguida fecha os olhos devagar dando permissão ao demônio.

Crowley dá um suspiro e se abaixa mais encostando seus lábios nos lábios fechados do anjo.

Eles estavam rígidos, mas ainda assim eram macios e suaves como pensou que seria.

Crowley abre os olhos parando de beijar, ele vira olhando para Aziraphale.

O anjo estava com os olhos apertando de tanto fechar.

- Mas o que é isso? Estou beijando uma estátua?

- Eu- Eu não posso fazer nada! Eu estou muito nervoso aqui. – Sua voz era chorosa.

- Foi você que me pediu para beijar!

- Eu sei! - o anjo coloca a mão nos olhos envergonhado - Me dá um tempo, sim?

Crowley resmunga palavrões enquanto pega a mão do anjo e a coloca na cama a segurando firme.

- Eu tenho que fazer tudo aqui? - ele desce e volta a beijar o anjo que fechou com mais força os lábios pelo susto.
Com a mão que estava livre ele leva para as bochechas fofas do anjo as apertando o obrigando a fazer um bico.

Crowley abre sua boca e desliza sua língua para dentro da boca do anjo. Sua língua esfrega bem devagar na língua de Aziraphale que reage sem notar.

- Hun - Aziraphale coloca a mão livre no ombro do demônio e tenta mexer a outra que estava sendo imobilizada pelo Crowley.

Seu beijo ficou mais profundo. Suas línguas se esfregavam uma na outra.

No quarto escuro dava para ouvir os estalos das suas línguas.

Aziraphale suspira entre os beijos tentando respirar, a sua mão que estava no ombro do demônio agarra a roupa elegante de Crowley.

Crowley fica de quatro por cima do anjo, desliza sua mão que estava na bochecha de Azira até o peito dele, a fina camada do pijama o incomodava.

Não era o bastante.

Sua mão desceu para a barriga do anjo e com calma entrou de baixo da sua roupa.
Azira deu um pulo reagindo na mesma hora, sua boca foi obrigada a abrir mais e ele fecha os olhos com mais força.

O beijo se aprofundava de uma forma intima.
Crowley dá um suspiro entre o beijo e suas línguas continuam a se esfregar fora de suas bocas.

Sua mão dentro do pijama do anjo deslizava por sua pele macia, fazendo a roupa subir revelando uma pele nua e adorável como todo o anjo era.

A mão chegou ao peito se esfregando no mamilo fazendo o Aziraphale virar o rosto na mesma hora em um gemido.

Crowley desceu o seu rosto até a bochecha do anjo a beijando indo até o pescoço.

- Espere Crowley - a voz do anjo era doce, como geralmente era quando falava com o Crowley, estava chorosa. – Eu, espere, hun un.

O beijo calmo no seu pescoço fez ele esticá-lo mais.

Crowley apertou mais a mão que segurava o braço do Aziraphale contra a cama.

O demônio abre a boca e passa sua língua no doce pescoço de Aziraphale até seu ouvido, fazendo anjo abaixo dele começar a se debater em agonia.

O prazer subiu no corpo de ambos.

Crowley esfregou seu polegar no mamilo macio e sensível do anjo, seu quadril se abaixa e faz seu volume apertado dentro da calça encostar na virilha do anjo sentindo que ele estava como ele. Duro de prazer.




Eles comiam por prazer, eles bebiam por prazer, agora queriam transar por prazer, mais do que prazer, era como uma necessidade, assim como os humanos.

A tentação carnal fazia o anjo chorar de vergonha e prazer enquanto sentia a língua quente de Crowley em seu ouvido, ele gemia em resposta ouvindo a respiração tremula do demônio.

- Anjo, veja como estou. – Crowley sussurra em segredo no ouvido de Azira, sem pudor ele se esfrega um pouco mais seu volume no volume do anjo. – Está sentindo, não está? Eu estou.

- Crowley! - Aziraphale abro os olhos e vira para o demônio o obrigando a tirar o rosto de perto do seu ouvido. - Não fale isso em voz alta! É vergonhoso demais de se ouvir.

- O que posso dizer? Eu sou um demônio, eu não tenho vergonha. - Crowley da um pequeno beijo no olho de Aziraphale sentindo o salgado das suas lagrimas. – E sabe, se realmente não quiser ouvir, podemos apenas nos beijar, o que acha? Vai cair em tentação?


O demônio abaixa mais ainda o seu quadril fazendo o anjo esticar o seu pescoço e se contorcer, a pele exposta estava queimando, principalmente onde o Crowley tocava.
- Hn!

Ele se esfregou por um tempo.

Aziraphale começou a relaxar o corpo e o Crowley soltou o braço dele. Bem devagar deslizou sua mão que estava no braço do anjo até a sua mão.

Crowley beija a bochecha de Aziraphale.

A resposta logo veio quando Aziraphale mesmo com sua vergonha tirou a mão afundada no ombro do demônio e o levou até sua cintura fina e em seguida em um ato atrevido até as pernas e depois virilha do demônio, tocando em seu cinto.

Eles se olham por dois segundos e o demônio sorrir se abaixando novamente e o beijando na boca.

Seu beijo era profundo e quente e mais doce do que um bom vinho.

A mão habilidosa do anjo tira o cinto e o joga de lado.

A mão que antes segurava o anjo agora vai para o pescoço de Aziraphale querendo aprofundar mais o beijo.

O anjo leva sua mão agora livre e a sua outra mão que tirou o cinto até a roupa elegante do demônio a desabotoando com cuidado.

Suas línguas se esfregavam uma na outra e eles viravam os seus rostos de lado aprofundando mais a conexão nas suas bocas.

Quandos todos os botões do demônio estavam abertos o anjo levou as mãos para os próprios botões.

Crowley meio ofegante parou o beijo e ficou de joelhos em cima do anjo, ele tira sua camisa desabotoada e a joga no chão escuro.

A luz da lua tocava na grande janela ao lado da cama refletindo sobre o demônio.

Seu corpo esbelto com pele de marfim era lindo, seu cabelo ruivo Scarlet antes bem arrumados agora estavam uma bagunça com algumas mechas em sua testa.

Seus olhos amarelos, a mesma cor favorita de Aziraphale, estavam encarando o anjo abrir os seus próprios botões em baixo dele.

O demônio sempre gostou de atentar o Aziraphale, desde muito tempo isso virou um costume, se fascinava ao vê-lo comer ou fazer pequenos delitos, mas vê-lo em sedução tirando a própria roupa era como a nirvana utópica perfeita.


Crowley passa a mão sobre os cabelos os alinhando para trás.
Quando o anjo finalmente tira todos os botões, Crowley desce novamente e começa a beijar o pescoço de Aziraphale enquanto levava sua mão para o seu peito o acariciando.

O anjo suspira encostando sua bochecha no ombro. Seu rosto estava vermelho, mas o prazer falava mais alto do que a timidez. Ele olhava Crowley descendo e passando o lábio por todo o seu corpo nu.

Uma mão estava no peito do anjo e seu rosto foi para o outro.

Ele dá um beijo com paciência e em seguida abre a boca revelando a sua lingua afiada, ele a passa devagar no mamilo rosado e macio do anjo.

Aziraphale da um gemido sentindo que estava enlouquecendo.

Crowley passa algumas vezes a língua como um chicote deixando o seu mamilo duro enquanto a mão no outro peito se limitava em passar os dedos no sensível mamilo e as vezes apertá-lo.

Crowley amava a pele macia e quente de Aziraphale, sua perdição vinha do anjo mais puro, ele precisa experimentar tudo, em lugares que o anjo nunca imaginou, cada lugar proibido.

Ele decide finalmente chupar o peito de Aziraphale feliz em escutar o anjo gemendo seu nome choramingando de prazer.

Sua mão livre desce até o volume apertado do anjo que estava pronto para saltar fora da calça folgada. Crowley passa os dedos acariciando com o polegar em cima do tecido da calça.

Então finalmente decide descer um pouco mais, beijando a sua barriga macia.

Aziraphale que antes olhava tudo agora virou mais o rosto para o lado e fechou os olhos.

- Não ouse. - O demônio em sua voz mais profunda o alerta, enfiando as unhas em sua pele fofa - Não pare de olhar nem por um minuto.

Quase que imediatamente os olhos azuis inocentes e chorosos do anjo abrem devagar e encaravam os olhos amarelos afiados e maliciosos do demônio de cima para baixo naquele quarto escuro.

Crowley abre a boca e tenta da uma mordida perto do umbigo de Aziraphale mas seus dentes só deslizam, o suficiente para o volume do anjo pulsar.
- Crowley hn, ah. - A voz angelical de Aziraphale estava tremula, mas seus olhos não saiam dos olhos de cobra do demônio. – Eu não sei se posso.

- Ah pode – Crowley desce mais, seu hálito quente estava perto da virilha do anjo. Ele abre a boca e passa a língua com prazer no volume ainda por cima do pano fino da calça. – Claro que pode.



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Obrigada por ler! E caso queiram comentar tbm ficaria feliz, amanhã tem mais.

caso tenha alguma escrita errada depois venho da uma limpada

Bjooos

bons presságiosOnde histórias criam vida. Descubra agora