01. O destino é....

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Ainn gente, tô real ansiosa pra saber como vão reagir a essa história. Lembrando que é uma adaptação de uma outra fic minha.
Espero sinceramente que gostem.
Qualquer erro, podem me sinalizar.

Boa leitura. 💛💛



Pete Saengthami era o típico rapaz que iniciava sua vida adulta: ia pra faculdade, trabalhava meio período, e às vezes saía aos finais de semana para relaxar.

Só tinha uma diferença da maioria dos jovens: Pete não tinha família. Seus únicos parentes vivos eram um casal de tios que moravam nos Estados Unidos e nunca se importaram em saber se ele ao menos estava vivo.

O ômega tinha que batalhar sozinho para cobrir suas despesas entre faculdade e pagar as contas mensais. Óbvio que seu trabalho na cafeteria não lhe rendia muito dinheiro, mas ele não desistia do sonho de ser reconhecido um dia como um grande bailarino.

O ômega de cabelos escuros tinha a aparência de dar inveja a muitas pessoas, e ele sabia disso, mas não se importava com isso. Infelizmente, por sua aparência exótica,  tinha sempre que acabar fugindo de alguns alfas que o queriam reivindicar para si, principalmente o dono da cafeteria onde ele trabalhava.

Talay era um alfa muito bonito e desejado por homens e mulheres, mas ele só tinha olhos para Pete, que tentava de todas as formas se afastar dele. O assédio do homem no local de trabalho era intenso, chegando ao ponto de deixar até mesmo os clientes incomodados.

O Saengtham se sentia pressionado de todas as formas para ceder aos encantos do alfa, porém sabia que seria apenas mais um na vasta lista de conquistas do mais velho, e ele não queria isso.

Pete, apesar de tudo, era um rapaz sonhador. Vivia imaginando que um dia encontraria sua alma gêmea, aquele que faria seu coração bater descompassado e fazer seu lobo se revirar dentro dele. Sabia que era muito bobo de sua parte sonhar com tal coisa, mas era o que o fazia acordar todas as manhãs.

- PETEI!...Tá sonhando acordado é? - A beta torceu o nariz, fazendo uma careta enquanto esperava o rapaz terminar de preparar o café do cliente. - A mesa 06 tá esperando esse expresso tem quase 10 minutos. Tá difícil aí?

Apenas assentiu com a cabeça, levando o pedido do homem que já estava nervoso com a demora.

- Peço desculpas senhor. Aqui está seu café, espero que goste. - O ômega deu um sorriso forçado, fazendo uma reverência e se retirando dali. Voltou para atrás do balcão, encarando Mali, a beta que tanto o odiava sem motivo aparente.

O que o rapaz não sabia era que a beta era completamente apaixonada pelo chefe, que só tinha olhos pro ômega. Era uma espécie de triângulo amoroso -e platônico- do qual Pete não queria participar de jeito algum.
Mas finalmente era sexta-feira e o expediente estava no fim. Teria dois dias de folga para praticar suas coreografias novas, além de tentar encontrar um emprego onde o chefe não o assediasse todos os minutos do dia.

Deu um longo suspiro, se lembrando de que seu cio chegaria em menos de 10 dias, e ele precisava repor seu estoque de supressores.

Não costumava passar seu cio com ninguém, até porque, não tinha quase nenhum amigo tão confiável assim, sem falar que sentia medo de algum alfa o marcar sem sua autorização. O ômega já tinha passado por algumas experiências bem aterrorizantes, e isso o machucava até hoje, o impedindo de deixar outros alfas se aproximarem dele.

Mas bem, voltando àquela sexta-feira à noite, depois que chegou em casa e tomou um belo e demorado banho, decidiu dar uma volta para relaxar, como costumava fazer. A boate em que costumava ir teria uma noite de apresentações com alguns DJs conhecidos, e Pete não pensou duas vezes em ir vê-los.

OHANA - A família que a vida me deu  (VegasPete versão)Onde histórias criam vida. Descubra agora