Pete é um ômega solitario que divide seu tempo entre a faculdade de dança e seu trabalho de meio período em uma cafeteria.
Mas sua vida sofre uma reviravolta ao conhecer um grupo de pessoas que irão lhe ensinar o verdadeiro significado de família.
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O quanto eu amo tocar na noite não tá escrito! Ver todos dançando e se divertindo ao som das minhas músicas não tem preço. É a coisa que mais amo na vida, depois das minhas roupas da Gucci né?
Eu não sou um mimadinho filhinho de papai como sei que alguns dizem por aí. Todos os meus luxos são bancados única e exclusivamente com o dinheiro do meu trabalho. Odeio usar o dinheiro dos meus pais pra me sustentar, até porque, eles me odeiam desde que eu nasci.
Por que me odeiam? Posso fazer uma lista dos motivos mas o principal de todos é: apesar de ser um alfa lúpus, de uma família pura, não tenho uma aparência que lembra exatamente alfas. Não entendeu? Vou explicar: dizem que eu tenho traços delicados demais para ser um alfa. Grande besteira, eu digo! Eu não preciso ser um brutamontes, rosnar pra todos e ser um ogro pra ser um alfa. Não! Definitivamente não preciso ser igual àquele Vegas Theerapanyakul é! Eu posso muito bem ser apenas eu, um alfa raro, lindo e brilhante, que não precisa intimidar ninguém com minha aparência, mas posso muito bem me virar em uma briga, e sei comandar quando preciso. Não é por que tenho essa carinha linda de bebê que não posso dar uma surra em outro alfa. Não que eu goste de violência, mas existem alguns casos que é muito necessário. Como o dessa noite, por exemplo.
Fui convidado pelo meu casal favorito e melhores amigos, Arm e Khun a ir tocar na boate deles, e obviamente eu aceitei.
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A noite tava perfeita. Sabe aquela vibe gostosa, todo mundo se divertindo e a música fluindo perfeitamente? Então, a noite começou bem assim, e eu tava me divertindo demais tocando pra galera, sempre acompanhado do meu pirulito favorito de hortelã. Sim, eu era viciado em pirulitos e acabou sendo uma das minhas marcas registradas como DJ.
Enfim, como eu dizia, lá estava eu, pleníssimo, tocando pra galera, só observando aqueles corpos se emaranhados na pista de dança, quando um corpo em especial prendeu totalmente minha atenção em meio a tantos.
- Puta que pariu! Eu tô muito ferrado! - Suspirei pra mim mesmo enquanto olhava aquela preciosidade em forma de homem dançando ao som da MINHA música, com um jeito tão único de se mover que eu fiquei completamente hipnotizado. Naquele momento eu sabia que nada mais importava a não ser aquele ômega maravilhoso, já que meu lobo se contorcia de desespero para eu ir até lá e o fazer meu na frente de todos mesmo. Isso não seria problema algum para o meu lado exibicionista.
Desci rapidamente do palco, deixando a música no automático, enquanto caminhei para a pista de dança. O cheiro daquele ômega me deixou completamente fora de mim, e eu já queria sentir ele em meus braços. Mas antes que eu chegasse perto, vi um filho da puta, um filho da puta que ia morrer por ter ousado tocar no MEU ÔMEGA.
Mas vi meu ômega tentar se soltar dele e não esperei um segundo sequer, e cheguei um pouco mais perto para que fosse ouvido.
- SOLTE MEU ÔMEGA AGORA! Minha voz ecoou, chamando a atenção dos dois, mas também percebi outro homem presente, e pra piorar, era o projeto de alfa ogro Vegas. O que ele tinha na cabeça? Como ele ousou se dirigir ao MEU ômega? Minha cabeça estava uma bagunça, ainda mais pelo meu lobo querer que eu reivindicasse nosso ômega de uma vez, mas eu sabia que o rapaz estava com medo. O cheiro dele ficava cada vez mais forte e mesmo querendo muito, eu me segurei ao máximo tentando me acalmar.
As coisas saíram completamente do controle quando aquele neanderthal do Vegas simplesmente disse que o ômega era dele.
Não me contive mais, e fui logo pra cima dele, metendo um soco naquela cara de babaca dele, mas ele acabou revidando, e quando dei por mim, estávamos no chão, nos socando feito duas crianças. Aquele maldito consegue tirar minha paz sempre. O pior é que perdi meu precioso ômega de vista, mas pelo menos arranquei muito sangue do alfa metido.
Só não continuamos porque o Khun e o Arm vieram nos separar. Ouvi quando o alfa que se acha bad boy disse ao Khun sobre o ômega ser o destinado dele e não me contive.
- Seu destinado uma ova! Eu tive um imprint. Ele é meu, bad boy. Vai procurar outro ômega pra se divertir.
Engraçado como naquele momento meu lobo continuava eufórico e estranho. Uma parte de mim sentia o ômega já bem longe, mas ainda havia uma outra parte de mim que estava em êxtase e sentindo um cheiro que eu conhecia bem e abominava ao máximo, mas naquele momento o cheiro me parecia muito atraente.
Ah não! Se controla Tay! Não acredito que você tá excitado com o cheiro desse bad boy filho da puta! Não, não e não!
- Vee e Tay, vamos conversar no escritório do Khun. Estamos chamando atenção demais aqui. - Arm, que era o mais sensato de todos, me puxou pela mão, já me tirando dali, enquanto Tankhun arrastava o idiota bad boy junto também.
Resumindo minha noite em uma frase, eu poderia dizer que fui do céu ao inferno em menos de meia hora e eu só queria que aquela noite acabasse logo.
E aí meuzamores? Gostaram desse trisal maravilhoso? Aviso de antemão que esse trio vai ser pura loucura.
Espero que tenham gostado desse shipp. Próximo capítulo teremos a apresentação dos personagens.
