Capítulo 6 - Senhora cupido

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ㅡ Como foi a escola filha? ㅡ Meu pai me questionou, ao lembrar dos acontecimentos desta sexta feira me envergonhei um pouco ao pensar na possibilidade do meu pai saber disso.

ㅡ Foi ótimo ㅡ Eu estava sem calcinha, me sentia culpada por um lado por estar ocultando coisas dos meus pais, então para aliviar esse pesso alguma coisa eu vou ter que contar.

ㅡ Pai, eu vou subir e trocar de roupa, quando eu descer quero conversar com você, pode ser?

ㅡ Ok, meu amor ㅡ Meu pai acentiu.

Subi segurando a saia com medo do vento que vinha das janelas subissem a minha saia, me deitei na cama tentando matar todas aquelas borboletas que aquele sexo me causou, ainda não sei se era a adrenalina tendo efeito até agora ou se eram realmente borboletas.

Eu tomei um banho longo, lavei os meus cabelos e eu ainda conseguia sentir jimin puxando os meus fios, os tapas na minha bunda e os seus lábios carnudos roçando no meu pescoço, eu estava mais que satisfeita, provavelmente não teria que usar os meus dedos por alguns dias, esse com certeza foi o melhor conselho que Minnie já me deu.

Vesti uma calça pijama e uma blusa quentinha de gola rolê, para evitar que os meus pais vissem as marcas deixava pelo loiro.

O jantar estava servido, minha mãe ainda estava com a roupa do trabalho e o meu pai já vestia seu pijama, dei um beijo e um abraço na minha mãe e me sentei na mesa, o jantar era algum bife caro e sem gordura, vinho e arroz com passas e creme branco, purê de beterraba, feijão branco e um milhão de tipos de saladas, de sobremesa um pudim sem lactose

A comida saiu rasgando, eu não gostava da comida de casa, achava sem gosto e muito seca, a minha mãe ainda tinha esperanças de que a filha poderia se tornar uma modelo incrivelmente famosa, por isso as comidas sem gorduras e sem graça, nós sabemos, modelos não comem nada, mal sabia ela que eu gostava de fotografar e não ser fotografada, ainda vou dizer isto a ela.

ㅡ Pai, eu tô na detenção ㅡ Uma pausa dramática ecoou no silêncio já presente na sala de jantar.

Meu pai me olhou espantado e a minha mãe com o mesmo olhar de apreensão.

ㅡ Por que? ㅡ o tom do meu pai agora mudou, frio como o inverno e um pouco ríspido.

ㅡ Eu disse algumas coisas, é eles não gostaram muito... ㅡ Já estava me arrependo amargamente de falar, pela forma com que ele me olhava, com decepção e raiva.

ㅡ Mas eu já te disse! Você fala de mais, será que eu vou ter que costurar a sua boca? ㅡ Ele não me deixou terminar e surtou, meu pai sempre achou que falo de mais e sou muito ousada, já houve tempos sombrios onde eu discutia com ele, pois não sabia lidar com a sua forma estúpida de ser.

Por que quem sempre diz a verdade é ousado.

ㅡ Mas pai, ele tocou em mim ㅡ esse verbo pode signicar tantas coisas, se ele tivesse tocado em mim e um sentindo de assédio eu estaria fudida, por que o meu pai não faria nada.

ㅡ Só apanhando mesmo pra você aprender ㅡ eu engoli o choro e me retirei da mesa enquanto o meu pai gritava para eu voltar por que ele ainda não tinha terminado, Bati a porta do quarto com ódio e a tranquei.

Me permiti chorar por que ninguém iria me escutar, aquela tristeza e a falta do amor paterno fez eu me sentir mais culpada por tudo, pelo sexo, pelo fato de eu ter me entregado sem ele ser nada meu e que agora ele iria espalhar para todos que eu sou gostosa e tudo mais que os homens fazem.

O vento frio deixava o meu corpo gélido, a grande janela de frente soprava o vento fortemente em meu rosto, secando as lágrimas e fazendo meus fios escuros voaram, abracei o meu corpo e me conformei, logo o meu progenitor estaria de volta com uma caixa de bombons na mão me pedindo desculpas, por que a mamãe insistiu.

[...]

O acontecimento da sexta a noite me deixou abalada pelo resto do fim de semana, algumas mensagens de minnie me convidando para ir a uma festa de um dos alunos, onde a putaria comeria solta e as drogas também, mas na noite da festa o meu coração parou em paz, minnie disse-me que Jimin estaria na festa, e no meio da madrugada quando ela me mandou mensagem bêbada surtando por que tinha beijado Taehyung, ela não se conteu apenas em soltar esta bomba, Minnie disse que jimin perguntou por mim.

ㅡ Você parece triste ㅡ Minnie comentou no refeitório, eu tinha a cabeça abaixada e os olhos cheios de sono.

ㅡ E só cansaço ㅡ menti.

ㅡ Fiquei com Taehyung ㅡ Ela comentou ignorando totalmente a minha última fala.

Me senti, estranha.

Queria que ela se preocupasse comigo ao ponto de insistir.

ㅡ Ah jura ㅡ apoiei a cabeça em um dos braços, prestando atenção na menina.

ㅡ Seguiu meus conselhos? ㅡ Talvez ela tenha percebido o meu olhar nada discreto seguindo jimin, o rapaz andava até fila com uma bandeja na mão.

ㅡ Sim senhora cupido, transamos na detenção, foi tão bom... ㅡ Comentei sorrindo, lembrando do nosso sexo incrível naquela tarde, realmente jimin fodia bem pra caralho.

ㅡ Espera, como o colégio todo não sabe disso ainda?

ㅡ Não tinha ninguém na detenção, Minnie ㅡ respondi, quando percebi os passos de jimin vindo em minha direção o nervosismo tomou conta de mim.

ㅡ Seu namorado vindo ㅡ Minnie disse risonha, me arrancando um sorriso besta.

ㅡ Pensei que fosse na festa ㅡ Jimin se sentou ao meu lado e me encarou esperando uma resposta.

ㅡ Não gosto de festas ㅡ Comentei receosa, sorri discretamente percebendo que ele não havia se afastado de mim depois de ter fudido comigo, oque é raro hoje em dia.

Me senti especial?

ㅡ Mas eu ia te fazer gostar ㅡ Jimin sorriu malicioso, deixando escapar entre as entrelinhas que ele queria repetir oque fizemos sexta passada, oque não era uma má ideia, pois só de pensar na ideia meu útero se mexe sozinho, e a culpa desaparece, não totalmente é como curar a ressaca com mais álcool.

ㅡ Vamos ter outras oportunidades, Park Jimin ㅡ sorri maldosa e soltei uma piscadela.

𝐑𝐎𝐘𝐀𝐋 𝐀𝐍𝐃 𝐑𝐄𝐁𝐄𝐋; PARK JIMINOnde histórias criam vida. Descubra agora