Capítulo 29 - Nó

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Malditos hotéis da Coreia, sempre são assim? irresponsáveis e incompetentes, era oque? as pessoas gostaram de viajar para a Coreia? tinham poucos hotéis? poucos andares? poucos quartos? os coreanos não tinham casa? moravam nos hotéis? nunca se há quarto e se tem e menos de um plural.

Sentada na cama eu não conseguia dormir, minha mente estava a mil, a cada cinco minutos eu conferia a porta para ver se estava mesmo fechada ou se havia alguém tentando nos espiar pelo olho mágico, mesmo que ele não funcionasse do outro lado, nunca se sabe.

Jimin parecia despreocupado e resmungava toda hora pelo fato das janelas estarem fechadas e as cortinas também, aparentenente ele não gostava de escuro.

ㅡ Você fala como se eles fossem escalar o prédio pra chegar até nós ㅡ Ele riu de seu próprio comentário, provavelmente imaginando, fechei as cortinas de novo incomodada.

ㅡ Tem certeza que não anda fazendo inimizades?

Ele arqueou a sobrancelha e sorriu

ㅡ Eu só ando fazendo inimizades, principalmente com homens

ㅡ Vai ver alguém se revoltou com você e resolveu tentar te matar

Ele tinha a atenção no livro, analisava a capa e o meu comentário fez ele desviar o olhar para mim

ㅡ Vaso ruim não quebra ㅡ Ele disse.

ㅡ Robou a mulher de alguém?

Ele sorriu, seu sorriso de abriu mais que o normal, quando percebi oque eu havia falado ele já estava gargalhando, quase se engasgando com a própria saliva.

ㅡ Talvez ele tenha pensado que eu a roubei dele. ㅡ Ele recuperou a sua postura e até perto de mim,

ㅡ Então ele tá tentando se vingar ㅡ Conclui.

ㅡ Mas será que já tentaram avisar pra ele que ninguém me derruba? ㅡ Convencido.

ㅡ Você se acha um Deus né ㅡ Sorri incrédula pelo seu deboche e autoridade, aquela era uma autoestima de invejar.

ㅡ Mas eu sou um ㅡ afirmou surrando, eu estava cada vez mais prensada na parede, seus braços estavam apoiados na parede.

Sorri com seu comentário, uma coisa não mudou: o ego é a autoestima continuavam lá em cima.

ㅡ Avisa para ele que se continuar eu vou ser obrigado a ganhar dessa vez

ㅡ Como tem tanta certeza que pode ser ele?

ㅡ Pode não, é ele.

ㅡ Jungkook não é louco como você

ㅡ Eu mandei alguém te matar depois que você ficou com ele? ㅡ Perguntou, Me deixou sem palavras e continou a me encarar ㅡ Então pronto... ㅡ Ele concluiu com o meu silêncio a resposta.

ㅡ Não conhece Jeon Jungkook Amber, um grande erro terminar com ele estando aqui comigo, quer me matar, porra? ㅡ Ele sorriu amargamente.

ㅡ Tá insinuando que a culpa é minha?

ㅡ Apenas ironizando, Jamais culparia você pela loucura dele, não sou mais criança, Amber ㅡ Saiu andando em direção a sacada.

Ele era contingente, sua sugestão era válida, por mais que eu não achasse que Jungkook teria coragem, uma pontinha de mim dizia que sim, que poderia sim ser ele, sempre fora ciumento de maneira incomum.

Além do fato de que eles se odeiam.

Os tons claros do céu que sempre costumavam fazer abertura do grande clarão protagonizado pelo sol já tomavam conta da escuridão, as estrelas já estavam ficando distantes e as nuvens se afastando uma das outras, a lua indo escurecer outro continentente e o frio diminuía, parecia um quadro, jimin estava na sacada e eu o observava deitada na cama, ele fumava um cigarro enquanto pensava em algo, ou melhor em várias coisas, se conheço bem o Park ele estava planejando alguma maneira de foder com a vida de Jungkook.

𝐑𝐎𝐘𝐀𝐋 𝐀𝐍𝐃 𝐑𝐄𝐁𝐄𝐋; PARK JIMINOnde histórias criam vida. Descubra agora