A queda

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A tarde foi passada em algazarra na cidade de Londres. As notícias espalhavam-se e todos aqueles q acreditavam no professor bondoso e astuto estavam apavorados e desacreditados com a notícia q foi dada na manhã do dia.
Sherlock permanecia em casa com o seu trabalho suspenso para as pessoas de fora, agora esperava pela noite enquanto John foi trabalhar na clínica. Holmes tinha recebido algumas cartas do lord e isso o deixava inquieto.
A noite chegara e o loiro de olhos vermelhos entrou no apartamento onde o moreno se encontrava. Este vestia um casaco preto até ao meio da cocha e um termo por baixo, já Sherlock trajava o seu traje habitual enquanto estava sentado numa cadeira.
"Boa noite" disse William num tom baixo.
"O q você está pensando?!" Sherlock dispara estas palavras espantando o Will.
"É para eu voltar a estar contigo ou algo assim é para quê? Diz q disparate é este William?!" Barafustou zangado.
"Sherlock eu n esperava aproximar-me de uma pessoa assim. Mas tudo vai acabar. Podes viver com o teu príncipe sem ter preocupações" disse de olhos fechados e um leve sorriso indescritível em q n dava para decifrar se era de tristeza ou escárnio.
"N te armes em vítima. Aqui ninguém é" disse o detetive ele sabia q também tinha culpa.
"N sei porque q te preocupas tanto, se n queres q salte podes matar-me, afinal o herói mata sempre o vilão " disse designadamente.
"Eu n vou fazer isso! és meu amigo......." ele n sabia se o podia chamar assim.
"E eu sinto me culpado" disse baixinho.
"Bem n me interessa o q pensas. Eu vou fazê-lo" disso o loiro com determinação. Sherlock fitou o com olhos de tristeza.
"Mas..." n sabia o q fazer já, tinha lido aquelas cartas, tinha recebido o pedido do irmão mais novo dele e mesmo assim n sabia o q ele iria dizer.

 " eu vou te salvar, aconteça o que acontecer" por muito q tenha acontecido muitas coisas com os 2, Sherlock n queria o deixar morrer. Mas como é q uma pessoa egoísta que nem o moreno pensava assim? parece que amoleceu com o tempo, mas o que é q estava errado com ele? pq q n o deixava morrer como tanto queria? simples. Certas pessoas foram-se juntando-se a ele ao longo da vida e aquela pessoa desagradável, que em criança era um anjo, tornou-se mol e preocupado com os q o rodeavam. Mesmo tendo aquele contratempo com William, ele o queria salvar, pois a morte n é solução (e Sherlock aprendeu isso há uns anos atras ), claro q ele iria ter a sua punição porque matar é um crime, e isso era outro motivo também,(salva-lo para o entregar á policia, aí q bom!, pelo menos é melhor q a morte, né?) e por ultimo os seus irmãos e amigos q esperavam ansiosamente pra q liam mudasse de ideia. William suspira.

"Sherlock, como ultimo desejo.... eu queria" a voz do loiro tinha veneno e num piscar de olhos  estava bem na frente do de olhos azuis segurando-lhe o queixo e aproximando as caras, uma continuação da pergunta q William fez com um só gesto. Sherly n teve reação, mas assim q se apercebeu afastou-se das mãos do outro. Moriaty fez uma cara de aborrecimento.

"Não te estiques" reprendendo-o zangado.

"Estava a pensar num ultimo" o seu olhar venenoso intensificava-se.

"pensas mal" Sherlock deu um sorriso falso ao dizer esta frase.

"vejo-te amanha Sherlock" disse saindo da sala, rendendo um bom suspiro ao moreno de alivio q prendia no peito. Passados alguns minutos John aparece na sala com um ar preocupado.

"Esta tudo bem?" pergunta com uma voz suave indo em direção ao homem q estava na sua poltrona. Sherlock tinha a cabeça baixa e quando John aproximou-se o suficiente dele, o moreno envolveu os seus braços á volta da cintura de Watson, afundando a cabeça no seu abdómen. John ficou espantado mas logo retribui-o o carinho de seu namorado.

"hum-uhm" respondeu fazendo o som sair abafado por conta da posição. John entrelaçava os dedos nos cabelos finos azuis, fazendo carinho enquanto os 2 apreciavam a presença um do outro. 

........

A Noite. A noite devia ser calma e descontraída. Era o momento em que deitavas na tua cama e lias o teu livro ou simplesmente fechavas os olhos para adormecer em um sono profundo na luz de uma vela quase apagada. Mas n era o q Sherlock estava a fazer. Quem na sua perfeita consciência estava em cima de uma ponte com o seu inimigo bem diante de seus olhos. Em vez de descontrair tinha a sua pulsação a mil e com a garganta apertada, pois mesmo ele n sendo exatamente teu amigo, uma morte é sempre uma morte, e n deixa de apertar o coração para a pessoa que a vê. Nos seus ouvidos tamborilava o som das pessoas que gritavam blasfémias contra o Lord, antigo professor de matemática e respeitado nobre. 'Que dor de cabeça'  pensava Holmes, pelo menos nunca é demais ajudar uma pessoa que neste caso é ajudar a prevenir o remedio santo. A morte. William deu um sorriso e a guerra começou.

"Sherlock, queres ser o herói da história e matar-me?" perguntou em uma voz falsamente triunfante e com um braço estendido na frente de um corpo.

"Não. Prefiro outro caminho" suspira pesadamente "desiste dessa ideia estupida e vai ter com os teus irmãos q precisão de ti. Desiste dessa ideia estupida e vem. Há outra maneira de pagar pelos pecados, e não é a morte! eu n venho como herói, mas sim como amigo. N faças isso" implorou. Mas n foi ouvido, Liam desfez o sorriso.

"fraco" mas depois de dizer estas palavras começou a a rir alto de uma maneira completamente nova q Sherlock nunca pensou ver.

"como é que pude pensar que tu me pudesses matar!!" ria-se mais, mas no momento em q parou o ar ficou pesado.

"adeus Sherlock" disse pondo o pé pra traz deixando-se levar pelo peso do corpo. Sherlock corre e chega a tempo e pegar a mão do liam. O corpo do loiro estava pendurado e o seu único ponto seguro era o moreno q o segurava pela mão.

"podes me largar?" perguntou com deboche mesmo estando naquela situação.

"Por-favor, n faças isso eu prometi aos teus irmãos que estarias vivo. A tua punição n é esta!" as palavras eram verdade, mas Moriaty n quis ouvir, e em vez disso cortou o braço do Sherlock com a sua espada fazendo o mesmo cair. Sherlock num impulso saltou agarrando-o, caindo assim os 2. Uma coisa era obvia Holmes n saltaria se o rio fosse pedra, saltou porque tinha uma chance de sobreviver, saltou porque era amigo dele, saltou porque prometeu aos irmãos deste, q o iria fazer voltar par casa e ter uma punição q n era a morte. Mas essas justificações n impediram q as lágrimas viessem aos olhos pois bem q ele podia morrer e as 50% de chance de voltar a ir ter com o seu namorado podiam acabar. Havia a possibilidade de ele nunca mais poder olhar para aquela pessoa que o fez mudar e ver a vida com mais cor, com mais alegria. Talvez ele nunca mais pudesse olhar para aqueles cabelos finos aloirados, para a pele clara, para os olhos cor de mel, para o corpo envolvente e par aquelas mãos de médico. Provavelmente nunca mais olhar para  beleza e para a pessoa mais gentil que conheceu. Sherlock prometeu salvar o seu amigo e vai fazer, mas n deixa de assustar o facto de estar a cair de uma ponte.

Se o coração parar de bater, talvez ele não machuque o bondoso Watson de novo, certo?

Sherlock compartilhou as lágrimas com John q assistia á queda de seu amado juntamente com a população q deixava de fazer barulho a pouco e pouco.

..............

O dia estava cinzento. Mycroft, irmão do Sherlock tinha uns olhos cansados, e a sua expressão neutra que tinha sempre agora era de dor por ter perdido o seu irmão mais novo. Sra. Hudson tentava sorrir para confortar-lho mas era excursado, pois os seus olhos continham lágrimas. Já John tinha o chapéu  cobrir os olhos. Não sabia se o seu amado estava vivo, ou morto. As buscas pelo rio do Tamisa tinham acabado e n havia sinal dos 2 jovens caídos, esse ponto foi o q levou a ser feito este funeral, supostamente Sherlock Holmes estava morto, tanto ele com O Lord do crime. Amigos e familiares de Holmes n queriam acreditar, pensavam q ele ainda esta vivo e ira eventualmente um dia aparecer. Para william a única coisa q aconteceu foi ser lentamente esquecido, mas seu sonho de uma nação unida concretizou-se. Albert foi prezo para substituir a punição do seu irmão e Loius ficou subordinado de Mycroft na MI6. Como é q era ter o irmão do assassino q levou Sherlock para a cova como subordinado? Micky n sabia responder a essas questões q pessoas sem importância faziam. Que triste foi aquele dia. Watson tinha tantas perguntas, mas por hora nenhuma delas podia ser respondida, causando-lhe uma dor no coração. A hora da morte acabou. O Holmes mais velho ficou com os amigos de sherly indo para  casa que antes o som do violino fazia-se ecoar pela rua e o cheiro a tabaco e dos químicos se misturavam e vaziam toda a gente dar meia volta arrependendo-se de estarem ali. Aquela casa sentia falta dele. Aquela rua sentia falta dele. Aqueles meninos que tanto Sherlock estimava sentiam falta dele. Em resumo tudo ficou sem vida, sem cor e sem alegria. A pessoa a quem foi ensinada a ver a cor retirou a cor a tudo quando se foi embora. Mycroft tomava chá com Hudson no andar dela, Warson estava deitado no seu sofá com o braço em cima dos olhos. Como ele queria chorar, mas o seu tempo de solidão e infelicidade foi interrompida pelo o toque na campainha. John levantou-se de maneira calma, indo calmamente para a porta e abrindo-a.

"Quem é o senhor?" pergunta cansadamente.

"eu sou Charles Augustus Milverton"







Acho q dou mais 3 capítulos para acabar. Está quase!

Vai haver uma grande reviravolta hehehehehe

Já agora eu o diminutivo de Mycroft é Mycky, só para n acharem estranho que do nada disse este nome.

Chauuuu. bebam água ╰(*°▽°*)╯

Um gatinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora