De volta

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O barulho das carroças apresadas e a multidão dispersa ecoavam nos ouvidos de Sherlock. Era bom estar de volta. Os 3 anos que Sherlock passou foram agitados. Este decidiu viajar por vários países da asia, sobretudo na América onde ficou hospedo com Billy, o rapaz que o salvou e William. Foram várias as aventuras que este passou por todo o mundo, mas por muito que a sua cabeça viajasse, ele n tirava umas certas pessoas da cabeça. O seu irmão Mycroft. Como ele iria supostamente reagir á sua morte? A Sra. Hudson? como ela tem passado, será que ela já tem novos inquilinos no apartamento dele? E sobretudo John Watson. Como será que ele está? Se calhar arranjou uma namorada... Se calhar ele esqueceu-se de Sherlock e o apagou todas as memorias. Será que ele está mais feliz sem ele? Estas perguntas sugiram na cabeça do moreno. O medo de ser recusado por Mycroft, a Hudson ter outros companheiros no seu prédio e John ter alguém com que ficasse mais feliz. Em resumo tinha medo de ser esquecido. Um pensamento racional para alguém que supostamente morreu.
Holmes ainda tinha as memorias de como acordou. Estava todo enfaixado dos pés á cabeça, n mexia os braços e as outras partes do corpo estavam completamente debilitadas. Como se fosse a primeira fez que Sherlock tivesse com ligaduras em seu corpo, mas talvez por se ter repetido a dor fosse ainda maior. Recordar da sensação de sufoco e dormência foi doloroso. Assim que acordou lembrou-se das pessoas mais importantes da sua vida. O medo de voltar a fazer porcaria, consumir droga, trabalhar mais e meter-se em conflitos borbulhava no peito dele, quando ele estava na América não tinha os seus companheiros para lhe darem a luz. Porque a verdade que Sherlock pensava era que John era o sol escaldante de um dia ensolarado de verão e ele era a sombra que permaneceu nas suas costas o tempo inteiro. Mas ele n se importava com isso, os seus amigos cuidavam dele e fazem a vida do moreno ser mais colorida, e mesmo q Holmes n sobesse Hudson, John e Mycroft estavam felicíssimos de ter Sherlock na vida deles que tornava tudo mais barulhento mas cheio de vida. Durante 3 anos tudo foi triste e sem cor, mesmo que o detetive tenha estado por milhares de sítios. Mas o seu coração estava vazio. Até mesmo queles que permaneceram em londres que tinham continuado as suas vidas, sentiam solidão. Com estes pensamentos Sherlock acordou bem na frente da porta com a mão pronta para virar a maçaneta, como se ele n tivesse desaparecido durante anos. Foi a tempo de parar, respirou fundo, se calhar devia ter ido ter com o seu irmão primeiro, pensava este com as mãos a tremer um pouco. Com tudo os pensamentos do moreno foram ignorados e a porta abriu! John olhou para a frente e os seus olhos arregalaram-se.

"S-Sherlock!?" gaguejou Watson boquiaberto.

"John... há quanto tempo..." as palavras não saiam da boca de Holmes, sendo uma das razoes o facto que John parecia cansado, mais magro e extremamente nervoso.

"Há quanto tempo? Sherlock desapareceste por 3 anos" John falou calmamente fazendo Sherlock arrepiar com a pronuncia do seu nome que n era ouvida pela voz do outro fazia muito tempo.

"Eu sei... mas finalmente estou aqui" diz sorrindo levemente. "John tu acreditaste que eu morri mesmo?"

"sim" disse rapidamente fazendo Holmes encolher-se um bocadinho. "mas não ao mesmo tempo... eu tive muitas questões no primeiro ano da tua supostamente morte, mas nenhuma delas fazia sentido, acho eu. Eu nunca quis acreditar que morreste nem eu nem a Hudson, então permaneci com esperança que um dia voltasses" as palavras do medico fizeram o coração do detetive encher-se felicidade e doçura que n sentia há anos. Sherlock só pode sorrir.
A maior duvida que permanecia nos dois companheiros era autentica. Watson tinha medo que Sherlock se tivesse apaixonado por William e por isso o ter salvado daquela forma, já Sherlock tinha medo que John encontrasse outro alguém com que queira passar o resto da vida. Pensamentos estúpidos de pensar.
Porem Watson n tinha admirado a beleza do seu companheiro. Este agora exibia um visual novo. O cabelo agora estava mais comprido indo até meio das costas e a sua franja esvoaçava pela cara, as roupas que usava já não era só a típica camisa e calças, mas sim agora tinha acrescentado um colete que ficava justo em torno do seu tronco destacando-o, junto também tinha uma gravata e o casaco era mais comprido chegando aos joelhos. O olhar de John devia estar tão penetrante e focado que Holmes que já estava corado e teve de intervir se não eles iriam continuar na porta de entrada.

Um gatinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora