XXV. Soneto da Iniquidade

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Em atos de insanidade
A razão se cala
Em imensa mediocridade
Perdemos a fala

Na floresta da iniquidade
Tornei-me refém
De minha grande apatia
E de meu desdém

Dias e noites perdido
Neste natural labirinto
Meu ser tão exaurido

Meu fogo, tão extinto
Fogo de minha vida
Que se encontra abatida

Alegorias e Versos - Tomo VIOnde histórias criam vida. Descubra agora