II. Vórtice

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Em um mar de indiferença
Se ergue um colosso
Colosso de cadáver fétido
Feito de carne e remorso

Ídolo de um passado
Remoto e obscuro
Que deve ser derrubado
Para a aurora do futuro

Num vórtice de sensações
Tornei-me entorpecido
Em minha ascensão
Desperta o adormecido

Crepúsculo de velhos deuses
Que se tornaram tão vazios
Deixado à minha mercê
A redenção do gentio

Alegorias e Versos - Tomo VIOnde histórias criam vida. Descubra agora