XXXI. Minha Penitência

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Neste santo silêncio
Recebo minha penitência
O açoite a me perfurar
E sofro com leniência

Meu Senhor, a Ti ofereço
Minha alma acima de tudo
A carne é enganadora
E meu pecado é agudo

Em silêncio, sucinto
À dor, me submeto
Em supremo sacrifício
Ofereço o ser inquieto

Oh, meu ser moribundo
Largado à própria sorte
Te amaldiçôo em nome
Te abençôo na morte

Alegorias e Versos - Tomo VIOnde histórias criam vida. Descubra agora