XXIX. Provérbio

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Não se cansam os olhos
Nem preenchem os ouvidos
Oh, vaidade das vaidades
Tirai-me os sentidos

Vaidade das vaidades
Poupai-me delas
Tudo é vaidade
Me encontro nelas

Não há nada de novo
Sob o Sol que vivemos
Inútil é a labuta
Até o dia que morremos

O terror da noite
A flecha do dia
O golpear da foice
A destruição fria

O demônio do meio-dia
Atormenta sem cessar
Não encontro melodia
Que há de consolar

Alegorias e Versos - Tomo VIOnde histórias criam vida. Descubra agora