Capítulo 4: Temos que ir para a Espanha

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Joaquin: E eu vou lutar por você!

Catarina: Oh, Joaquín

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Foi uma noite na parada de trem de San Angel. As Irmãs Posada estão com seus vestidos e gorros listrados esperando o trem chegar enquanto as freiras cantam "Adios, Maria e Catalina". em melancolia. 

"Adeus, mijas. Escreva logo." disse o general Posada, recebendo beijos de ambas antes de começar a chorar e ir embora. 

"Eu estou indo para lá." 

Maria e Catalina viraram-se para Joaquin e Manolo e suspiraram. Assim que elas deixarem San Angel, eles não ficarão mais juntos. 

Todos os momentos divertidos que eles compartilharam juntos é o que os tornou inseparáveis ​​como se houvesse amanhã, mas o que está acontecendo agora funciona como uma parede de tijolos. "Vou sentir saudades de vocês", disse Maria enquanto abraçava Manolo. 

Catalina abraça Joaquin enquanto segura as lágrimas. "Eu também." 

"Estaremos aqui, esperando", disse Joaquin de forma tranquilizadora, dando tapinhas em suas costas. 

"Pelo tempo que for necessário", acrescentou Manolo. 

"Nunca pare de tocar, ok?" Maria falou com Manolo depois de se afastar de seu abraço com um sorriso suave. 

Catalina se afasta de um longo abraço com Joaquin e o olha nos olhos, sabendo que isso fará seu coração disparar. 

"E você, Joaquin. Nunca pare de lutar pelo que é certo." Ele assentiu com um senso de determinação. 

Manolo entrega a caixa de papelão para Maria. "Eu trouxe um presente para você," ele disse, tentando não corar. 

"Você provavelmente deveria abri-lo agora." 

...Presente? 

"Espere um segundo. Deveríamos trazer presentes?" Joaquin perguntou, preocupado em não trazer algo legal para Catalina. Ele já se sentia como um idiota aos olhos dela. Maria abre ansiosamente a caixa para encontrar o mesmo porquinho fofo que eles libertaram horas atrás. 

"Eu o chamei de Chuy. Ele cuidará de você." 

"Oh. Eu me lembro de você." Maria sorriu tirando Chuy da caixa. 

"Achei que você precisava de uma pequena parte da cidade para ir com você." 

Ela abraça Chuy um pouco mais perto como o presente que ela nunca pode perder. Um presente tão fofo para deixar ir. "Obrigado." 

Catalina riu do momento de sua irmã e Manolo. No fundo, ela sabia que eles formariam um ótimo casal algum dia, mas não se incomodaria em dizer isso em voz alta até a hora certa. Ela adoraria ver a reação deles. 

Joaquin bufou. "Sério, ninguém me falou sobre trazer presentes." 

"Ah, não se preocupe com isso, Joaquin." Catalina então se move em direção ao ouvido dele para sussurrar. "Você estar aqui é o único presente que eu quero antes de ir." Joaquin corou levemente com o que ouviu e riu. 

"Você pode segurar Chuy para mim?" Maria perguntou, oferecendo seu animal de estimação para Joaquin. Ele relutou no início, mas segurou o porco enquanto ela dava seu presente a Manolo. Era uma caixa retangular com um laço vermelho. 

"Isso é para compensar por ter quebrado seu violão." Maria afirmou, um sentimento de culpa a atingiu novamente enquanto pegava Chuy em seus braços, mas não importava desta vez. Pelo menos o presente compensará ainda melhor o que aconteceu. 

Manolo pega o presente e abre para encontrar um violão novinho com desenhos de estrelas, uma caveira e dois corações dentro. Ele pega o instrumento de madeira e vira para ver uma mensagem ao lado "Sempre toque com o coração. -Maria.

HISS! "Todos a bordo!" O condutor do trem gritou. O tempo acabou para as irmãs se despedirem. 

"Temos que ir." Catalina pega no pulso da irmã e sai correndo para a entrada do trem. Seu gorro listrado azul foi arrancado de sua cabeça devido ao vento. 

"Não se esqueça de nós!" Maria chorou. 

"Catalina! Seu gorro!" Joaquin gritou, perseguindo-o. 

As irmãs encontraram um assento em uma das cabines do trem e sentaram-se uma de frente para a outra. Maria segurou Chuy perto de si para não chorar enquanto o trem começava a andar devagar, ganhando velocidade. 

"Maarriia!" Manolo grita enquanto corre. Maria olha para a janela para vê-lo carregando seu violão para mostrar que tocará suas músicas com o coração para ela. "Quando você voltar eu vou cantar para você!" 

Sua corrida diminuiu e Joaquin o ultrapassou para ver Catalina também olhando pela janela. Ele acena triunfantemente com o gorro para mostrar a ela que fará o que é certo, mesmo nos momentos mais sombrios. 

"E eu vou lutar por você!" 

"oh, Joaquin." Catalina corou desanimada. 

O trem parte do ponto de trem, indo para a Espanha. "Agora, quem é que está corada?" Maria brincou. 

Catarina deu uma risadinha. "Agora não comece, Maria. Vejo como você e Manolo se olhavam quando ofereciam presentes." 

Maria corou ligeiramente desde o momento em que sua irmã mencionou. 

"Ha! Você também ficou vermelha." Elas riram. 

"Podemos nos sentir tristes, mas estamos prontas para o que está por vir. Como irmãs." Catarina sorri. 

"Sim. Como irmãs." Maria acaricia Chuy enquanto o trem apitava. 

As irmãs Posada estão prontas para a mudança, para tudo o que devem fazer para rever seus amigos de infância e possíveis amantes no futuro. 

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