🐊; [não tente escapar: capítulo cinco]

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Han Jisung tentou ao máximo não encarar Lee Minho durante o dia. No entanto, ele falhou miseravelmente. O que mais chamou a sua atenção foi o fato de Minho ligar a um amigo, aquele chamado Felix, e convidá-lo para ir lá em casa depois das aulas. Han não deixou de sentir a irritação fluir ao saber que teria de suportar mais uma pessoa desconhecida na sua residência. Afinal, porque Minho simplesmente não poderia conversar com o amigo na faculdade ou simplesmente numa praça?! Precisava ser na casa de Jisung, sabendo o quanto ele odiava pessoas lá? Pareceu ter sido de propósito, mas Han tentou não ficar mais estressado do que havia ficado para não acabar arrancando os fios de cabelo da cabeça.

Depois das aulas, ambos foram para casa lado a lado por insistência de Minho. Andaram devagar enquanto Jisung olhou para todos os lados, sentindo-se pesado, observado por algo ou alguém. A sensação não passou mesmo quando chegaram em casa. Por algum motivo que Han ainda não compreendia, ficava estranho e tentava escapar daquilo que o assustava constantemente. Mas nunca conseguia escapar e acabava inundado de coisas para ver e sentir.

Jisung decidiu ficar no quarto a estudar, afinal, precisava das notas boas para receber o dinheiro. Para orgulhar a família. Para eles terem a quantia certa no banco. Para eles poderem ajudar a família de Lee Minho, por uma causa desconhecida ainda.

Han ficou em silêncio no quarto trancado, respirando com potência, como se o oxigênio estivesse sendo roubado a todo o minuto. Ele odiava aquela sensação esquisita e traiçoeira. Parecia estar sendo sufocado por uma corda ao redor do pescoço, presa ao teto. Ele alucinou com a corda, viu ela e ficou estático no lugar, não conseguindo mexer o músculo e deixando cair a caneta dentre os dedos sobre a cama. Com o passar dos segundos, lágrimas grossas escorriam devagar. Jisung não conseguia se mexer por nada e tentava a todo o custo.

O que estava acontecendo?

Foi quando Han Jisung escutou uma voz diferente fora do quarto, uma voz masculina e grave, rouca. O choro não cessou e grunhidos começaram a sair de si. Estava se sentindo sufocado. Iria ter a cabeça cortada? Igual à do pesadelo? Sentia-se queimando por dentro. Queria morrer. Queria morrer. Queria morrer. Queria morrer. Queria morrer. Queria morrer. Queria morrer. Queria morrer. Ele queria mas não morria.

As vozes do lado de fora começaram a ficar mais altas e Jisung não suportou o grito, deixando-o sair estridente da boca. Foi quando o silêncio tornou-se o protagonista principal do ambiente.

– Jisung – Minho o chamou, batendo à porta mais do que uma vez.

Mas Han estava morrendo demais para escutar. A corda que ele via estava ficando cada vez mais apertada, a ansiedade borbulhava no peito e parecia que a qualquer momento iria desmaiar e cair duro na cama sem qualquer justificação ou aviso prévio. Estava ficando doido? Enlouquecendo de vez? Jisung jamais sentiu-se tão apertado e sofrido quanto estava. Queria fugir mas não o deixavam escapar.

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